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terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Livro #115 - "Gravar as Marcas", de Veronica Roth

Oh este livro ... o que ele tem dado que falar e não pelas melhores razões.
Ora, antes de começar os meus típicos devaneios tenho que dizer que não terminei este livro ... fiquei-me pela metade. Há já algum tempo que tomei a decisão de  "abandonar" os livros se nas primeiras 100 páginas ele não me prender a atenção, por isso, eu fiz um esforço enorme com este livro uma vez que passei as 100 páginas e continuei até metade, mesmo não estando a gostar dele.
Primeiro que tudo, quando comecei a leitura estava à procura do tão famoso preconceito que, segundo alguns, é tão evidente neste livro. Não o encontrei, talvez porque não seja muito piquinhas quando se fala que povo A está a oprimir povo B e se um deles é de cor ou branco. Se formos a ver então todos os livros YA que andam aí e que se enquadram nesta temática (revoluções e afins) são preconceituosos? Hell, a saga "Hunger Games" também é preconceituosa? Haverá quem diga que não, mas isso porque é povo branco a oprimir povo branco (ou a maioria de povo branco) ... isso, para mim, é cinismo e querer implicar com o autor.
Mas não foi esse o motivo que não me fez gostar do livro. Não sei, demasiado "Star Wars"? A base dos poderes é, claramente copiada da Força e isso não me agradou.
Sinceramente, acho que livros de que têm como pano de fundo o espaço não fazem muito o meu género, talvez porque, em contrapartida, filmes passados no espaço são os meus favoritos?
Seja como for, Não foi a polémica envolta neste livro, nem a escrita da autora (que não é má e nota-se alguma evolução desde a saga Divergente) que me fez desistir deste livro, foi simplesmente o facto que o tema não é dos meus preferidos.


Editora: Harper Collins
Idioma: Português
Nº Páginas: 464
Sinopse:Numa galáxia dominada pela corrente, todos têm um dom.
Cyra é a irmã do tirano cruel que governa o povo de Shotet. O dom-corrente de Cyra confere-lhe dor e poder, que o irmão explora, usando-a para torturar os seus inimigos. Mas Cyra é muito mais do que uma arma nas mãos do irmão; é resistente, veloz e mais inteligente do que ele pensa.
Akos é filho de um agricultor e do oráculo de Thuvhe, a nação-planeta mais gelada. Protegido por um dom-corrente invulgar, Akos possui um espírito generoso e a lealdade que dedica à família é infinita. Após a captura de Akos e do irmão, por soldados Shotet inimigos, Akos tenta desesperadamente libertar o irmão, com vida, custe o que custar.
Então, Akos é empurrado para o mundo de Cyra, onde a inimizade entre ambas as nações e famílias aparenta ser incontornável. Ajudar-se-ão mutuamente a sobreviver ou optarão por se destruir um ao outro?

Da autoria de Veronica Roth, "Gravar as Marcas" é um retrato deslumbrante do poder da amizade e do amor, numa galáxia repleta de dons inusitados.

«— Presumes que sou brutal por causa do que ouviste — disse eu. — Bom, e então o que eu ouvi de ti? Tens a pele fina, és um cobarde, um tonto? — Tu és uma Noavek — disse ele, teimosamente, dobrando os braços. — A brutalidade está-te no sangue.
— Eu não escolhi o sangue que me corre nas veias — respondi. — Não mais do que tu escolheste o teu destino. Tu e eu, tornámo-nos naquilo que fomos feitos para nos tornarmos.»

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