translate the blog

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Livro #104 - "Blood Kiss", de J. R. Ward

Dizer que estava bastante ansiosa por este livro é pouco, mas não contava eu com tamanha desilusão.
Os livros desta autora tão a perder qualidade a um nível alarmante e o mais provável é que mais tarde ou mais cedo acabe por a descartar por completo.
Eu não terminei este livro, li apenas metade e dizer que me apetecia atira-lo pela janela fora é muito pouco.
Primeiro que tudo, isto é suposto ser um spin-off. Já esperava encontrar personagens da série original nestes livros, até porque supostamente o grupo original é instrutor de um novo grupo de guerreiros. Mas o se passa com este livro é basicamente um esquema para iludir o leitor. Quem quiser ler a série original, "Irmandade da Adaga Negra", tem que obrigatoriamente ler este spin-off e vice versa, porque quem está a contar encontrar a história da Paradise e do Craeg vai apanhar uma enorme surpresa.
Eu li meio livro e nada sei sobre estas duas personagens. Sim, meio livro e pouco ou nada eles apareceram. E porquê? Porque a autora achou que seria uma excelente ideia desenvolver a história da Marissa e do Butch num livro que faz parte do spin-off e não da série original (para quem não sabe, este casal faz parte da série original).
Eu não li muitos spin-off, mas dos que li, apercebi-me que posso nem ler a série principal e mesmo assim saber o que se está a passar. Tal não acontece neste caso, o que obriga o leitor a ler os milhentos livros que existem da autora para perceber a história de um único livro.
Isto não é novidade para quem acompanha a autora, porque o mesmo aconteceu num dos livros da saga "Anjos Caídos", quando a autora iniciou uma storyline (que nunca se deu ao trabalho de terminar ou explicar) que ligava esta série à da Irmandade, obrigando o leitor a ler os livros da outra série para perceber o que se estava a passar.
E isso é outra coisa que me tem incomodado nesta autora, o inicio de mil e uma storylines e nem 2% delas estão terminadas ou explicadas, ao invés disso a autora deixa-as em aberto (ou esquece-se delas por completo) e inicia outras mil e uma storylines.
O mais certo é tão cedo não voltar a pegar nos livros desta série ou da original, uma vez que são apenas mais histórias recicladas. Um bom exemplo disso é o último livro da autora e o seu próximo livro. No inicio da série da Irmandade tivemos um livro dedicado ao Rhage, o último livro que a autora lançou foi dedicado ao Rhage e o próximo livro que a autora vai editar, desta série spin-off, também vai contar com partes da história do Rhage. Sério? É mesmo preciso dois livros da série original e ainda um do spin-off? Que aconteceu aos calhamaços que eram lançados e conseguiam contar a história toda das personagens? Uma série não é o suficiente para uma personagem?
O que me desilude no meio disto tudo é que a premissa deste spin-off é mesmo interessante, mas não há pachorra para a ganância de alguns autores.

Sinopse:
The legacy of the Black Dagger Brotherhood continues in a spin-off series from the #1 New York Times bestselling author…
Paradise, blooded daughter of the king’s First Advisor, is ready to break free from the restrictive life of an aristocratic female. Her strategy? Join the Black Dagger Brotherhood’s training center program and learn to fight for herself, think for herself…be herself. It’s a good plan, until everything goes wrong. The schooling is unfathomably difficult, the other recruits feel more like enemies than allies, and it’s very clear that the Brother in charge, Butch O’Neal, a.k.a. the Dhestroyer, is having serious problems in his own life.
And that’s before she falls in love with a fellow classmate. Craeg, a common civilian, is nothing her father would ever want for her, but everything she could ask for in a male. As an act of violence threatens to tear apart the entire program, and the erotic pull between them grows irresistible, Paradise is tested in ways she never anticipated—and left wondering whether she’s strong enough to claim her own power…on the field, and off.