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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Book Haul TBR #3 - Dezembro

Okay, eu sei que já tinha dito isto no Book Haul TBR anterior, mas os planos que tinha para Novembro que me iriam restringir a nível de tempo passaram para Dezembro e eu prefiro jogar pelo seguro e propor uma lista pequena.
Neste momento ando numa de terminar sagas, especialmente se já tiver as cópias fisicas dos livros e as minhas escolhas para este mês basearam-se nessas escolhas.
Alguns deste livros já tinha começado a ler mas, por qualquer que seja a razão, acabei por colocar de lado.
Mas vamos à lista em si e depois explico o que há a explicar em relação aos livros.
- "The Queen of Zombie Hearts", de Gena Showalter
- "My Madder Fatter Diary", de Rae Earl
- "Cress", de Marissa Meyer
- "Fairest", de Marissa Meyer

O primeiro livro, que é o que estou neste momento a ler, é o "The Queen of Zombie Hearts" e tenho a dizer que estou completamente viciada nesta saga, apesar das teorias estúpidas referentes aos zombies. Adoro o casal principal (o que é raro na minha pessoa) e a relação deles é tão viciante que quero sempre saber mais sobre o Cole e a Ali. Queria muito terminar esta saga ainda este ano, mas não tenho a cópia do último livro que saiu, mas para alguma coisa serve o Kobo.
O "My Madder Fatter Diary" já tinha pegado nele quando terminei o primeiro volume, mas sofreu as consequências de uma ressaca literária. Li o primeiro livro por entre a primeira e a segunda temporada da série televisiva e o livro é tão diferente, mas não deixa de ser tão bom como a série e quando terminei de ler pensei "porque não pegar já no segundo volume?" ... o problema é que li o primeiro livro tão rápido que o meu foco não estava mais na história e acabei por o colocar de lado.
Os dois últimos livros são da saga The Lunar Chronicles e ainda a semana passada peguei no "Cress", mas voltei a coloca-lo de lado, muito provavelmente porque fiquei um pouco desiludida com o "Scarlet" ... mas eu quero mesmo muito ler o "Fairest" e para lá chegar tenho que ler o "Cress" ... e o "Winter" acabou de sair, por isso, será provavelmente uma das sagas que vou terminar ainda este ano, contando que tenho tempo para ler estes quatro livros e ainda ler a short story do Carswell e o "Winter".

Ao escolher os livros ainda peguei em mais uns três livros que tenho aqui por casa que são os últimos volumes de sagas, mas como disse, não sei como vai andar o meu tempo livre até meio de Dezembro e depois vem as preparações para o Natal, o que faz com que o tempo livre que tenho que está garantido é mesmo a semana entre o Natal e o Ano Novo.
Claro que posso optar por não dormir e ler durante a noite (que foi o fiz durante o mês de Novembro, mas porque andei com os sonos trocados e tornei-me uma criatura nocturna) mas não ... não posso fazer isso por mais um mês, sobretudo um mês cheio de trabalho.
E vamos lá ver como corre, se Dezembro, a nível de leituras, for metade do que foi o mês de Novembro, já me dou por feliz.

domingo, 29 de novembro de 2015

Book Wrap Up - Book Haul Novembro

Eu não faço a minima ideia do que se passou este mês, mas de um momento para o outro passei de "não vou ter muito tempo para ler" para "eu li nove livros e duas short stories". NOVE livros!!! E só não li mais porque meti travão para actualizar-me nalgumas séries televisivas.
E sem mais demoras, vamos lá ver os livros que foram parar à estante dos "livros lidos":

- "Reaver" de Larissa Ione
- "Azagoth" de Larissa Ione
- "Overkill: Snippets of Demonica Life" de Larissa Ione
- "Revenant" de Larissa Ione
- "Revenant Epilogue" de Larissa Ione
- "Scarlet" de Marissa Meyer
- "A Seleção" de Kiera Cass
- "Poison Princess" de Kresley Cole
- "Endless Knight" de Kresley Cole
- "O Diário de Uma Princesa Improvável" de Meg Cabot
- "Alice Through the Zombie Glass" de Gena Showalter

Se formos a ver tenho apenas mais um item na lista do que a do mês passado, mas nesta lista apenas dois itens são short stories enquanto que na anterior cinco eram short stories e um dos livros desisti a meio.
Sinceramente, fiquei surpreendida com a minha vontade em ler os dois livros de The Arcana Chronicles porque me custou imenso arrancar com o "Poison Princess" e achei que iria desistir da saga, mas fiquei curiosa e segui logo para o "Endless Knight" e se tivesse o "Dead of Winter" teria pegado imediatamente nele, mas não tenho a copia física, por isso está ali a olhar para mim através do Kobo.
Mas o livro que mais me surpreendeu foi mesmo "O Diário de Uma Princesa Improvável" da Meg Cabot porque foi como voltar à adolescência e apesar de ser bastante infantil, eu gostei bastante do livro e em duas horas já o tinha lido.
E até agora o Book Haul TBR tem funcionado bastante bem ... vamos ver como corre o do mês de Dezembro.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Livro #12 - Scarlet, de Marissa Meyer

Esperava mais ... okay, não é que o livro não seja bom, porque é, mas "Cinder" foi tão bom e impressionou-me tanto que esperava que  "Scarlet" tivesse o mesmo efeito, mas não teve.
Adorei o facto de a autora ter passado de um história principal para duas histórias e ter conseguido conjugar as duas, sem nunca desvalorizar a outra. E nesse sentido "Scarlet" é um livro muito mais completo que "Cinder".
Quando li a short story "The Queen's Army" o Wolf pareceu-me uma personagem masculina que pudesse gostar bastante, mais do que do Kai, e talvez isso tivesse feito com que as minhas expectativas estivessem demasiado altas e depois acabei por não gostar assim tanto do Wolf como esperava. Não se enganem, eu gostei do Wolf, mas não tanto como estava à espera.
O que também pode ter contribuída para que o livro não tivesse o mesmo efeito que "Cinder" foi o facto de o estar a ler na altura dos atentados de Paris e a história passa-se maioritariamente em França ... não foi algo que funcionasse bem (hey, não há aqui culpa nenhuma da autora ou do livro em si, apenas do timing).
O que se sucedeu foi que mal acabei de ler "Cinder" quis imediatamente começar com "Scarlet" ... tipo, era uma necessidade. E quando acabei o "Scarlet" não senti uma necessidade iminente de passar logo para "Cress".
Mas eu ainda tenho fé nesta saga ... é uma boa saga e ainda não acredito que demorei imenso tempo a pegar nela, mas agora que a comecei vai ser tudo de uma assentada só, até porque estou curiosa para ler "Fairest".
Quanto às personagens novas ... não achei nada de por aí além. Eu sei que muita gente delira com o Carswell, mas já vi tantas personagens desse género, tanto em filmes como em livros, que já me passam um bocado ao lado. Okay, eu sou um bocado esquisita com as personagens e quanto mais secundárias elas forem, mais me chamam a atenção. Quanto maior for o "splash" que a personagem faz, mais indiferente ela vai ser para mim.
E depois temos a Adri, a madrasta da Cinder ... podemos falar do ódio que eu tenho a esse tipo de personagens? Personagens que espalham maldade pela história toda e saem impunes? Eu não sei se daqui para a frente ela vai acabar por ser castigada, mas espero bem que sim.
E por fim a própria Scarlet. Blah, achei-a tão desinteressante. Não sei, falta ali qualquer coisa, falta-lhe um pouco de Cinder. A Cinder é daquelas personagens que tem tudo para ser desinteressante mas não o é. E a Scarlet é, na minha opinião, o oposto. Tem tudo para ser interessante e acaba por ser desinteressante.
Não sei mesmo que mais dizer. Gostei do livro, é bastante interessante, dei-lhe quatro estrelas (muito pelo talento da autora e não pela história em si), mas será "Cress" que vai cimentar a minha opinião definitiva da saga ... acho eu.


Título: "Scarlet"
Autor(a): Marissa Meyer
Editora: Puffin Books
Ano: 2013
Edição: 2º
Nº de Paginas: 452
ISBN:978-0-141-34023-4
Sinopse:This is not the fairytale you remember.
But it’s one you won’t forget.
Scarlet Benoit’s grandmother is missing. The police have closed her case. The only person Scarlet can turn to is Wolf, a street fighter she does not trust, but they are drawn to each other.
Meanwhile, in New Beijing, Cinder will become the Commonwealth’s most wanted fugitive – when she breaks out of prison to stay one step ahead of vicious Queen Levana.
As Scarlet and Wolf expose one mystery, they encounter Cinder and a new one unravels. Together they must challenge the evil queen, who will stop at nothing to make Prince Kai her husband, her king, her prisoner . . .

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Livro #11 - Revenant, de Larissa Ione

E para terminar os livros da Larissa Ione, já que estava com vontade, segui para o Revenant.
Sinceramente não há nada de diferente a dizer, é sempre dentro do mesmo género que os anteriores livros da saga, sendo que este é, tecnicamente, o último.
Tenho a dizer que ainda bem que ela decidiu dar por terminada a saga com este livro porque mais do mesmo acabaria por estragar a saga e acabaria por entrar na minha lista de autores pseudo odiados da qual só faz parte a Cassandra Clare (era mesmo necessário mais três livros de Os Instrumentos Mortais????).
Acho que ela terminou da melhor maneira e depois de ler Reaver ainda fiquei a pensar porque raio ela escreveria mais um livro, mas ela criou ali tanto mistério quanto à personagem feminina principal, Blas, que não resisti em descobrir qual o mistério dela.
E parecendo que não, mas acontecem ainda algumas coisas interessantes neste livro. As profecias que acompanham a série são explicadas e são dadas como terminadas, nenhuma ponta foi deixada sem nó e ainda bem porque isso nem sempre acontece com outras sagas.
Confesso que para uma série que veio "acidentalmente" parar na minha estante foi bastante positiva e tenho a dizer que há acidentes que vêm por bem.
É daquelas sagas que recomendo a todos que gostam do género romance sobrenatural e que é fantástico ler algo que não se cinge apenas a uma só espécie sobrenatural. Desde demónios a anjos, passando por vampiros e lobisomens, nada é excluído.
Se gostam deste género de livros, dêem uma oportunidade a esta saga porque não se vão arrepender ...


Título: "Revenant"
Autor(a): Larissa Ione
Editora: Piatkus
Ano: 2014
Edição: 1º
Nº de Paginas: 304
ISBN:978-0-349-40077-8
Sinopse:HELL HATH NO FURY . . .
 For five thousand years, Revenant believed he was alone in the world, a fallen angel beyond any redemption. Now he finds he has a twin brother who had all the light and love Revenant was denied. Caught in a tug of war between Heaven and Hell, he must weigh his thirst for revenge against his desire for a mysterious female named Blaspheme—a female whose very origins could deliver him into salvation . . . or destruction. 
LIKE AN ANGEL SCORNED
 Blaspheme has a deadly secret: she's the forbidden offspring of an angel and a fallen angel. Hunted by both heavenly and satanic forces, she has survived only by laying low and trusting no one. When Revenant claims he can save them both, how can she possibly believe him? But the powerful angel is persistence incarnate and for Blaspheme, there's no place she can hide in Heaven or Hell where he won't find her . .

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

um walker como convidado para o jantar???

Pode dizer-se que não sou grande fã do meu aniversário, mas o pessoal cá por casa insiste em fazer festa cada vez que tal coisa acontece, por isso, este ano não foi diferente. Condição imposta? Nem uma nota musical seria emitida à volta de um bolo e velas acesas.
O dia em si não foi nada de mais, tal como eu queria, passei a manhã a dormir (despertador e telemovel desligado) e a tarde foi passada a vegetar à frente da televisão a ver Bleach. Ao fim da tarde lá fui ao cinema ver o último filme de Hunger Games e pronto ... dia terminado.
No dia seguinte a família lá veio cá a casa jantar e quando cheguei à mesa tinha um walker à minha espera.
Como prendas recebi dois bilhetes para o Rock In Rio (yeeeeey ... Queen + Adam Lambert here I go!!!!!), uma t-shirt, uma caneca, meias e chaves de Star Wars (geek much?) e ainda fiquei com os restos mortais do senhor walker.
E ainda falta a prenda da Saída de Emergência que está à minha espera nos correios e uma prendinha de mim para mim que andei a juntar dinheiro para tal (o que foi difícil quando se tem uma companhia de teatro para sustentar).
Não houve cantigas, houve Hunger Games e prendas ... posso dizer que este ano os meus anos até foram um sucesso.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Top Ten Tuesday - Thanksgiving themed Freebie

Esta lista consiste em escolher dez livros, dez autores, dez personagens, dez coisas não relacionadas com livros ou outra coisa qualquer pela qual estamos gratos. Acabei por me decidir pelos livros já que não é assim tão complicado. Optei por não colocar por ordem de importância, simplesmente fazer uma lista.

1 - O Diário da Princesa de Meg Cabot

Como já tinha dito anteriormente, há pessoas que cresceram a ler Harry Potter, outras a ler As Crónicas de Nárnia ... eu cresci com os livros da Meg Cabot e foi através deles que ganhei o gosto pela leitura. Era mais do que óbvio que eles iria acabar nesta lista.

2 - Marcada de P.C. e Kristin Cast

Não é uma saga da qual goste muito, nem sequer é uma boa saga, mas depois de alguns anos a ler um livro aqui e ali, quando comprei este livro e o li o gosto pela leitura recomeçou e comecei a levá-lo mesmo a sério. Pode-se dizer que é das poucas coisas que esta saga tem de bom para mim.

3 - Mulherzinhas de Louisa May Alcott

Já perdi a conta às vezes que li este livro e cada vez que o releio encontro sempre mais uma razão para gostar dele.

4 - O Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry

Quem é que não gosta deste livro? O voltar à infancia, a ingenuidade ... posso viver um sem número de anos e será sempre um dos meus preferidos.

5 - Amante de Sonho de Sherrilyn Kenyon

Foi o livro que me deu a conhecer a fantástica saga que é Os Predadores da Noite. Longe de ser o meu livro preferido da saga, mas foi o primeiro e se não tivesse pegado nele muito provavelmente não teria conhecido o trabalho da senhora SK.

6 - Os Filhos da Droga de Christiane F., Horst Rieck e Kai Hermann

Provavelmente o primeiro livro que li que não era "um conto de fadas". Lembro-me que a primeira vez que o li me senti chocada pela realidade porque até então tudo o que lera eram livros de crianças e ali estava um livro em que as coisas não corriam bem e que o "mau da fita" não era uma bruxa má mas sim o próprio ser humano. E estarei sempre grata pelo "abanão" para a realidade que ele me deu.

7 - Unbearable Lightness de Portia de Rossi

É um daqueles livros obrigatórios que qualquer pessoa com problemas de peso (a mais ou a menos) deve de ler. Adoro-o e mal tenha oportunidade gostaria bastante de o reler.

8 - O Código da Vinci de Dan Brown

Primeiro livro que li em que consiga ver claramente os cenários e acção na minha mente. Foi este o livro que me levou a escolher Cinema como a minha licenciatura.

9 - O Rapaz da Porta ao Lado de Meg Cabot

A senhora Meg Cabot estará sempre presente na minha vida porque os livros dela, por mais infantis que sejam, marcaram sempre a minha vida, quer seja pela leitura quer seja por outros motivos. Enquanto que O Diário da Princesa marcou a minha adolescência, este marcou a minha vida académica.
Nunca gostei de escrever guiões, mas na faculdade tinha que ser e no último ano éramos avaliados por eles. Este livro inspirou um guião que escrevi para uma curta metragem e, pela primeira vez em toda a minha vida académica, fiquei realmente desapontada por um dos meus guiões não ter sido escolhido para ser transformado numa curta metragem porque, até hoje, tenho muito orgulho nesse guião.

10 - O Lado Selvagem de Jon Krakauer

Palavras para quê? O livro não é nada de extraordinário mas se não tivesse sido escrito nunca chegaríamos a ver o magnifico filmes que daí resultou (e dos poucos filmes que me faz chorar por milhentas vezes que o veja).

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Livro #10 - Azagoth, de Larissa Ione

Azagoth é o primeiro livro da Larissa Ione para o projecto 1001 Dark Nights, quase como uma short story, apesar de que o número de palavras ultrapasse o normal para ser considerado como tal.
Como já tinha referido, a autora vai continuar a história de algumas personagens da saga Demonica nesse registo, o que faz bastante sentido e, de alguma forma, ainda bem porque senão ficávamos sem saber o que se passa com algumas personagens secundárias da saga que acabam sempre por nos chamar a atenção.
A história de Azagoth, ou como nós conhecemos, o Grim Reaper, é do mais básico que pode haver e não apresentada nada de novo no que diz respeito ao romance, mas é sempre curioso ver a personalidade das personagens fora do papel de personagens secundárias. Também curioso é que nos oferece mais informações sobre a dinâmica do circulo criado no inferno para as almas que não são 100% demoníacas. No resto dos livros fala-se do inferno mas nunca sem grandes referências a características e funcionamento.
E quando a este livro não há muito mais a dizer, talvez porque é basicamente mais do mesmo e à parte das informações fornecidas sobre o inferno não desenvolver muito da história base da saga original.


Título: "Azagoth"
Autor(a): Larissa Ione
Editora: Evil Eye Concepts Incorporated
Ano: 2014
Edição: 1º
Nº de Paginas: 200
ISBN:978-1-940-88705-0
Sinopse:Even in the fathomless depths of the underworld and the bleak chambers of a damaged heart, the bonds of love can heal…or destroy.
He holds the ability to annihilate souls in the palm of his hand. He commands the respect of the most dangerous of demons and the most powerful of angels. He can seduce and dominate any female he wants with a mere look. But for all Azagoth’s power, he’s bound by shackles of his own making, and only an angel with a secret holds the key to his release.
She’s an angel with the extraordinary ability to travel through time and space. An angel with a tormented past she can’t escape. And when Lilliana is sent to Azagoth’s underworld realm, she finds that her past isn’t all she can’t escape. For the irresistibly sexy fallen angel known as Azagoth is also known as the Grim Reaper, and when he claims a soul, it’s forever…

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

desabafo #2

Não gosto de ser patroa e depois de hoje a minha perspectiva sobre o título mudou.
Nunca tive que despedir ninguém, mas hoje isso aconteceu e tenho a dizer que estou plenamente de consciência tranquila com a minha decisão, o que me surpreendeu porque pensei que me iria sentir culpada ou que nem sequer iria conseguir avançar e resolver a situação.
Posso dizer que fui obrigada a tomar esta decisão. Quando fiz a proposta de trabalho aos actores da companhia sempre lhes disse que tinha em mente duas peças de teatro, sendo que todos os actores iriam participar nas duas peças. Todos concordaram e ninguém mostrou desinteresse nisso.
Pelo meio de peripécias e afins ainda só tivemos tempo de ensaiar uma delas.
Hoje passei a maior parte da tarde com a minha irmã e o telemovel ficou esquecido no quarto. Qual não é o meu espanto quando pego no telemovel e vejo duas chamadas não atendidas e uma sms do encenador e uma conversa de grupo com os elementos da companhia?
Depois de ficar a par do que se estava a passar respirei bem fundo e comecei a stressar.
Um dos actores criou uma conversa de grupo onde exigia (e sim, exigia) ficar na companhia mas apenas fazer uma peça. Ora, eu aceitando tal seria obrigada a contratar mais um actor e isso seria mais uma despesa para a qual não tenho possibilidade.
Depois de falar com o encenador acabei por chegar a uma decisão: ou ele fazia as duas peças como ficara combinado ou então eu teria que o mandar embora porque não tinha hipóteses de ter mais um actor a fazer o trabalho que não apetecia fazer ao outro.
Eu confesso que durante toda a conversa que tive com o actor em questão e o resto da companhia eu deveria de parecer uma autentica burra deficiente. O meu problema era que no decorrer desta semana surgiram novos projectos e oportunidades das quais eu ia hoje falar com eles mas se ele saísse eu não queria que ele saísse com o conhecimento desses mesmos projectos, daí as minhas respostas demoradas e o gaguejar constante.
Depois de lhe explicar o meu ponto de vista e de lhe relembrar que eu é que tenho a palavra final e não são os actores que gerem a companhia, ele acabou por enveredar pelo caminho do que nós chamamos aqui no Porto de "bate boca".
Chegou a um ponto em que eu já só lhe repetia as mesmas respostas porque ele só fazia as mesmas perguntas mas de maneira diferente até que um dos outros actores acabou por intervir (okay, eu quase que o obriguei porque para além da minha voz gaga eu só ouvi ele a bufar). Fazendo-o ver que basicamente o que eu lhe estava a dizer era que ou ele fazia as duas peças ou se ia embora, que eu lhe estava a dar duas opções. Mais directo ele não podia ter sido e mesmo assim não resultou, ele continuou com o "bate boca".
Eu só pensava para mim: "respira, não sejas malcriada, os teus pais deram-te educação, nem toda a gente é racional". Incrivelmente isto durou uns bons dois minutos até eu lhe dizer "ou fazes as duas peças ou tens ali a porta, ela está aberta para quem a quiser usar".
Não gosto de conflitos, mas aquele era mesmo um caso perdido e por mais que eu lhe explicasse a situação não havia volta a dar.
Depois disto tudo veio a calma. Claro que ele saiu dramaticamente ... deixou os guiões e bateu a porta, mas depois daquele bang! veio a calma.
Houve situações mal entendidas que tinham sido criadas por ele e que foram faladas e resolvidas, porque ele era esse tipo de pessoa: eu tinha sempre que me justificar com ele. Eu dizia algo, ele distorcia, dizia essas palavras distorcidas aos outros actores e depois eu tinha que ir atrás dizer que afinal as coisas não eram bem como ele estava a dizer.
Sempre tive a política da honestidade na companhia, nada era feito sem o conhecimento de todos e se um dia o actor A faltava e algo era falado referente a essa falta, no ensaio seguinte o actor A tinha conhecimento do que fora dito, bem ou mal. E a minha sorte em todas essas situações era que o encenador estava lá e ouvia tudo, mas se não fosse esse o caso seria sempre a minha palavra contra a dele.
E como disse, depois disto tudo veio a calma. Era como se uma nuvem negra tivesse saído daquela sala. Os actores que antes estavam desmotivados parecia ter ganho novo alento e até nos estiveram a ajudar com os novos projectos e saíram do ensaio (que não foi ensaio) mais entusiasmados com o futuro da companhia.
Nunca pensei que iria despedir alguém, mas também nunca pensei que ao fazê-lo fosse possível sentir-me tão livre de culpa e contente por o ter feito. Prefiro ter dois actores motivados do que três actores que estão ali só por estar.
Gerir uma companhia de teatro não é fácil, mas acho que começo a apanhar o jeito daquilo.

Top 5 Wednesday - Top 5 Hunger Games Moments (movies or books)

Nem sei bem por onde começar no que diz respeito a este tema porque a nível de gosto existe uma diferença enorme entre os filmes e os livros mas vamos lá tentar.

1 - 75th Hunger Games Arena
Quando li a descrição da arena no livro fiquei com a sensação que iria ficar bastante desiludida quando eles transmitissem a ideia para versão cinematográfica, porque, verdade seja dita, não era tarefa fácil e era uma ideia tão genial e que me chamou a atenção de tal maneira como mais nada no resto dos livros.
Quando o filme foi lançado e eu vi a arena fiquei bastante surpreendida porque tendo em conta que, em principio, seria algo difícil de executar, não só a nível visual mas também a nível ideológico, eles fizeram um óptimo trabalho.

2 - Cinna
Eu adoro o Cinna, é capaz de ser a minha personagem preferida de toda a saga. A atenção aos detalhes, a maneira de desobedecer ao Capitólio mas de maneira subtil ... ah, é simplesmente genial. Confesso que tive as minhas dúvidas em relação ao senhor Kravitz, mas foi apenas ao inicio e adorei a personalidade que ele deu á personagem e agora não consigo ver mais ninguém como Cinna.
Quando ele é atacado antes do inicio dos Jogos gritei, mas é que gritei mesmo, para o livro mas ainda mantive uma pequena esperança que ele ia voltar, que foram apenas umas palmadinhas e tal ... mas não, não voltou.

3 - Rue
Vá lá, tinha que estar aqui. A cena da morte da Rue no livro, para mim, não teve tanto impacto como no filme, que foi algo que me deu arrepios ao ver.

4 - Cães mutantes

Ao ler o primeiro livro, já mesmo no fim dos Hunger Games, adorei o pormenor dos cães mutantes serem os antigos concorrentes dos Jogos ... e não apareceu esse pormenor no filme. Eu sabia que ia ser algo manhoso de inserir no filme porque, como referi, o livro é do ponto de vista da Katniss e a realização de que os cães são transformações dos antigos concorrentes é na mente dela, mas seria bom ver esse pequeno pormenor inserido.

5 - Mags

Okay, debati-me, para este ponto final, entre a barba do Seneca e a morte da Mags ... foi quase um impate. Mas eu adoro a Mags e ela sacrifica tanto, primeiro ao voluntariar-se para ir no lugar da Annie e depois sacrifica-se para que eles se safem da chuva ácida ... e ela é uma velhota tão simpática ...

terça-feira, 17 de novembro de 2015

tops e dinamizar ...

Estava para aqui a tentar arranjar maneiras de dinamizar mais o blog e no meio da pesquisa encontrei dois tópicos que me interessaram, um deles no site Goodreads e outro no blog The Broke and the Bookish.
São dois tops, um a ser feito á Terça e outro a ser feito á Quarta Feira. Um é um top 5 e outro um top 10 e ambos estão relacionados com livros.
E sem mais demoras, vamos ao primeiro ...

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Livro #9 - Reaver, de Larissa Ione

[Contêm Spoilers]
Depois de ler "Rogue Rider" pensei cá para mim: "esta saga está a acabar, se é que já não acabou, e que tal ler os três livros que tenho aqui da Larissa Ione e dar por fechada mais uma saga?" ... bem, não estava muito longe da verdade. A saga está tecnicamente terminada, vai haver spin offs, mas esta parte da Demonica já acabou, sendo que apenas serão lançadas algumas short stories num projecto chamado "1001 Dark Nights".
E foi assim que comecei a história do Reaver.
Quem conhece esta saga sabe que a história do Reaver vem sendo contada desde o inicio dos livros, sendo que ele era um fallen angel que trabalhava como paramédico no UG mas que não tinha memórias da sua vida antes da chega ao UG.
Ao longo dos livros fomos vendo o desenvolvimento da vida dele, passando a ser o salvador do mundo, o que lhe garantiu o estatuto de anjo, passando depois a ser o vigilante dos Cavaleiros do Apocalipse e, finalmente, a descoberta que ele era na realidade o pai dos Cavaleiros.
No livro "Rogue Rider" vemos a Harvester a ser arrastada para o inferno e a revelar que Satan é na realidade o seu pai, sendo que ela é a única filha dele que nasceu quando este era ainda um anjo.
Pela relação da Harvester e do Reaver ao longo da saga não é difícil adivinhar que os dois vão acabar por ficar juntos, mas apesar do óbvio, a autora conseguiu colocar entraves e mais entraves na relação deles, não tornando as coisas fáceis para as personagens, o que me agradou imenso.
Estes livros, como a maioria deste género de livros, não são para fazer uma pessoa pensar muito ou que podem influenciar a vida de alguém, mas são bons livros de entretenimento e é uma história bem elaborada, sem nunca deixar qualquer pormenor de lado.
Gosto daquelas sagas em que se trata de uma história só, mesmo cada livro se focar apenas num casal, e que basta saltar um livro à frente para perder o fio à meada.
E como não resisti, depois deste livro peguei imediatamente no seguinte, porque fiquei bastante curiosa com o casal principal.

Título: "Reaver"
Autor(a): Larissa Ione
Editora: Piatkus Books
Ano: 2013
Edição: 1º
Nº de Paginas: 304
ISBN:978-0-349-40076-1
Sinopse:WARRIOR OF HEAVEN
 Reaver is an angel with a past, a record, and a less-than-heavenly attitude. Powerful enough to fight alongside the fiercest battle angels-and crazy enough to risk his wings on a one-way mission to hell-he's agreed to go where no angel has ever gone before...to steal the most seductive and dangerous prize of Satan himself.
ANGEL OF HELL
Harvester is one of the Fallen, a once-heroic angel who sacrificed her wings to work as an undercover agent in hell. But now her cover has been blown, and she's been doomed to an eternity of agonizing torture. Even if Reaver can snatch her away from Satan's lair, even if they can fight their way out of the underworld's darkest depths, there is one thing Harvester can never escape-her newfound thirst for an angel's blood...

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

first steps ...

Recentemente fiz um exercício numa das sessões de psicologia que me ajudou imenso, não só na minha maneira de pensar mas também de ver as pessoas à minha volta.
Algo que me "prende" bastante é a preocupação de como as outras pessoas me vêem e esse exercício é centrado nisso mesmo.
Consiste em pedir a alguém ou a um grupo de pessoas para escrever um pequeno texto referindo qualidades e defeitos que elas vêem em nós. 
Parece algo fácil mas emocionalmente não o é, especialmente se não estivermos preparados para o que vamos ler e não estou apenas a falar da parte dos defeitos. A nível de defeitos estava bastante preparada, mas as qualidades foram o mais difícil para mim, talvez porque nunca pensei que as pessoas se apercebessem como sou. Quer dizer, eu tenho, de alguma maneira, tentado esconder quem sou perante as pessoas e saber que elas me conseguem conhecer tão bem ao ponto de fazerem com que chore baba e ranho ao ler os seus texto é realmente uma façanha. 
Nos textos as pessoas disseram , em relação a qualidades, que me viam como alguém:
- "bastante paciente"
- "com bom senso"
- "bom sentido de humor"
- "é das pessoas mais leais que conheço"
- "nunca me deixou ficar mal ou me negou ajuda"
- "sempre deu oportunidade as pessoas"
- "se eu alguma vez pedir alguma coisa (...) ela muda os planos por mim e me ajuda."
- "é das pessoas mais criativas que conheço"
- "consegue-se falar com ela sobre tudo"
- "não é de muitas palavras mas sei que o que eu precisar posso contar com ela"
- "apesar do feitio dela, encontrou força suficiente para mudar a vida dela"
- "honesta"
- "culta"
- "sensível"

Em relação aos defeitos não foi tão difícil de os ouvir porque eu própria sou a primeira a apontá-los e reconhece-los. Mas mesmo assim foi espantoso ver que as pessoas, tal como eu, vêem que sou:
- "muitas vezes não dá a sua opinião aos outros para não os magoar ou, pelo menos, com medo de os magoar"
- "céptica, pois não acredita nela"
- "reservada demais"
- "tem poucos amigos, devido a situações passadas"
- "introvertida"
- "não se dá a conhecer a muita gente, na verdade, acho que poucas pessoas conhecem a verdadeira Diana"
- "teimosa"

Com isto aprendi que não é fácil ver-nos pelos olhos dos outros, é algo bastante emocional. Claro que apenas pedi as pessoas mais próximas de mim ... isto não funciona se formos pedir ao senhor da mercearia para nos descrever. 
Mas eu tenho uma ideia absurda do que as pessoas á minha volta pensam de mim (muitas vezes penso que as pessoas me devem de julgar uma burra de primeira porque mal abro a boca para opinar sobre o que quer que seja) e ao ler os textos apercebi-me que mesmo no meu silêncio as pessoas que me são mais queridas conseguem ter uma noção de quem sou e das minhas dificuldades. 
A verdade é que a minha família não é muito dada a falar de sentimentos e no fim de semana a seguir á leitura dos textos, eu, a minha prima e a minha irmã falamos de sentimentos normalmente, como uma família normal o faria (não que a minha família seja anormal).
Tendo lido os texto pareceu que uma onda de confiança me invadiu ... eu, alguém incompreendido, quase como que a ovelha negra da família, tenho alguém que me conhece a dar apoio, mesmo quando pensava que estava nesta aventura sozinha. Agora posso continuar a ser a ovelha negra da família mas sei que tenho um grupo de ovelhas tresmalhadas atrás de mim. E não me posso esquecer dos meus amigos, aquelas pessoas que eu pensava que não conheciam a verdadeira Diana e afinal eu é que estava errada no meu pensamento deles. 
Em suma ... aconselho vivamente a toda a gente a experimentar este pequeno exercício e quando forem ler os textos certifiquem-se que têm uma caixa de lenços ao lado. 

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Livro #8 - A Little Princess, de Frances Hodgson Burnett

Esta review vai ser bastante rápida porque eu nem sequer acabei de ler este livro.
Há anos que anos que andava ansiosa por ler este livro porque em todos os livros de "O Diário da Pincesa" a Meg Cabot coloca uma citação retirada de "A Little Princess", mas uma coisa é retirar uma boa citação e outra ler o livro de uma ponta à outra.
O livro foi publicado a primeira vez em 1963 e ganhou fama graças a uma peça de teatro, por isso a escrita é muito diferente daquilo a que estou habituada, parece quase como se estivesse a ver um filme de época e houvesse um narrador britânico ... algo bastante estranho, mas nem no bom ou mau sentido.
O que me fez desistir deste livro foi a história. Eu ia meio do livro e nada, mas mesmo nada, de emocionante ou minimamente interessante tinha acontecido. Basicamente, a meio do livro ainda as personagens estão a ser apresentadas.
O único ponto positivo mesmo é a boa construção das personagens (pudera, meio livro e ainda a apresentar personagens ...), e fica-se por aí. Acho que vou ver o filme e ficar-me por aí no que diz respeito a esta história.



Título: "A Little Princess"
Autor(a):  Frances Hodgson Burnett
Editora: Wordsworth Editions
Ano: 1994
Edição:
Nº de Paginas: 191
ISBN:978-1-85326-136-7
Sinopse:Sara Crewe is a gifted and well-mannered child, and Captain Crewe, her father, is an extraordinary wealthy man. So Miss Minchin, headmistress of Sara's new boarding school in London, is pleased to treat Sara as her star pupil--a pampered little princess.But suddenly, one dreadful day, Sara's world collapses around her. All of her lovely things are taken from her and she is forbidden to associate with her friends. Her father has died penniless in India.
 Miss Minchin can now show her greedy and meanspirited nature to its fullest. The little princess is reduced to a shabby drudge. But Sara does not break, and with the help of a monkey, an Indian lascar, and the strange, ailing gentleman next door, she not only survives her sufferings but help those around her.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Livro #7 - Rogue Rider, de Larissa Ione

[Contêm Spoilers]
Há sagas que nos ficam na memória e esta é uma delas, pelo simples facto que terminei de ler o primeiro livro e passei logo para o segundo e depois para o terceiro ... assim tudo seguido. E antes isso apenas tinha acontecido com a saga Dark Hunters.
Claro que podem dizer que isto na verdade é um spin off e tal, o que não deixa de ser verdade, mas também é a continuação da saga original porque quem lê "Reaver" (da saga original) sem antes ler o "Eternal Rider" (primeiro livro da saga spin off) fica á nora e perder quase um ano de história.
Este foi o livro que mais me custou ler, já tinha pegado nele duas vezes e das duas vezes coloquei-o de lado, porque nos livros anteriores o apocalipse tinha sido travado e o selo do Reseph tinha sido reposto o que automaticamente me levou a pensar que este livro não iria adicionar nada de novo à história, o que não está muito longe da verdade.
Para tornar isto pequeno e porque não há muito a dizer, basicamente apenas ficamos a saber quem é o pai dos Cavaleiros e também serve como introdução à história do Reaver, uma vez que a Harvester é levada para Sheoul e a partir daí desenvolve a história deles.
Como acontece com a Gena Showalter, as personagens femininas criadas pela Larissa Ione são personagens fortes e em nada a tipica donzela em apuros a que os romances nos habituam, o que é algo que eu gosto imenso porque personagens sem sal e que ficam sentadas a um canto a chorar e à espera de serem salvas (especialmente as femininas) tiram-me do sério e talvez por isso acabe sempre por preferir personagens secundárias e acha-las mais interessantes do que as principais.
A história do Reseph, sinceramente, não é das mais cativantes, uma vez que ele perdeu a memória e passa o livro todo a tentar recuperá-la, enquanto que o leitor sabe perfeitamente que ele é o Pestilence e depois há, a meu ver, o maior erro do livro. Enquanto que no livro dos outros Cavaleiros temos um vislumbre do seu passado, ou seja, o que eles fizeram antes de descobrirem que eram os Cavaleiros e o que eles fizeram quando descobriram que eram seres sobrenaturais, neste não há nada disso. Temos apenas uma referência á pessoa que adoptou o Reseph e uma pequena menção a um incêndio e a uma irmã adoptiva que morreu nesse dito incêndio, mas não passa disso, apenas uma pequena referência.
A meu ver, o livro centra-se mais na personagem feminina do que no Cavaleiro e isso é mau porque se trata de uma saga sobre os Cavaleiros do apocalipse.
Tirando esse facto, é um livro que poderia ser muito mais interessante, mas que deixa muito a desejar. É um bom livro para passar o tempo e talvez por isso lhe tenha dado três estrelas.


Título: "Rogue Rider"
Autor(a): Larissa Ione
Editora: Piatkus
Ano: 2012
Edição: 2º
Nº de Paginas: 432
ISBN:978-074-99-5557-1
Sinopse:The prophecies were there but no one listened. Until now. They are the Lords of Deliverance and they have the power to ward off Doomsday - or let it ride. Jillian Cardiff came to this remote mountain town to forget the demon attack that almost killed her. She rescues a gorgeous stranger who has no memory of anything other than his name.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Livro #6 - Alice in Zombieland, de Gena Showalter

[Contêm Spoilers]
E eis que comecei, finalmente, este saga da senhora Showalter. Mais sincera do que isto não posso ser; eu nunca li uma saga teen da Gena Showalter, apenas os livros "para adultos", dos quais a saga Lord of the Underworld é uma das minhas favoritas. Por isso, comecei um bocado a medo e também talvez essa seja a razão para ter demorado tanto tempo a pegar nela.
Não é segredo nenhum que adoro tudo relacionado com o fantástico universo da Wonderland e quando decidi começar a ler estes livros esperava viagens por universos paralelos e muita imaginação á mistura. Nada disso ...
Temos uma rapariga, que por acaso se chama Alice, que tem um pai um bocadinho para o anormal e que consegue ver monstros que apenas saem para caçar durante a noite. Por esse motivo, a família inteira está proibida de sair de casa mal os raios de sol desaparecem no horizonte. Por azar dos azares, na única noite em que as mulheres da família conseguem convencer o pai alucinado a sair de casa é quando têm um acidente e todos morrem, com a excepção da nossa Alice. Como resultado desse evento traumático, nessa noite Alice consegue ver os ditos monstros pela primeira vez.
Órfã e com apenas dezasseis anos, Alice muda-se para casa dos avós maternos e numa nova escola conhece um novo grupo de jovens, entre eles, Cole. Já estão a ver por onde isto vai?
Este novo grupo de jovens são os rufias lá da escola, alguns com visitas aos centro de correcção juvenil, incluindo pulseiras electrónicas, mas o que todos têm em comum são as sempre presentes manchas negras e feridas.
Como qualquer pessoa com um pouco de esperteza, Alice mantêm-se calada em relação aos monstros que ela descobriu não serem apenas um produto da fantasia do pai, mas pelo meio de tanta pressão causada por Cole, com quem ela desenvolve uma relação estranha (o primeiro olhar que trocam cada dia revela uma visão de um acontecimento futuro envolvendo os dois), ela acaba por descobrir que o grupo de rufias não é senão um grupo de caçadores de zombies.
E chegamos á parte que, para mim, roça um pouco o ridículo; os zombies não são criaturas sólidas mas sim formas de energia. Pensem fantasmas ... agora adicionem carne podre, várias semanas sem banho e uma fome imensa por carne humana.
Portanto, tempos zombies incorpóreos, que apenas podem ser combatidos quando uma pessoa separa a alma do seu corpo e não chega uma pancada na cabeça, a pessoa tem que os "zipar" com uma bola de luz (pensem Dragon Ball). Quanto ás manchas negras e feridas que os rufias apresentam, isso é justificado com "o que acontece á alma reflecte-se no corpo, o que para mim é algo que até tem lógica no meio disto tudo.
Mas estas teorias chegam a ser demasiado ridículas e, mesmo usando a imaginação e tentando abstrair-se do facto que é ficção, uma alma zombie é demasiado forçado ... almas penadas ainda vá que não vá, zombies são, a meu ver, corpos sem vida, reanimados por um vírus, tudo o que passa do físico para o além é fantasma ou alma penada, o que quiserem chamar.
Apesar das teorias ridículas em relação aos zombies (e a não existência de viagens psicadélicas), dei a este livros três estrelas e porquê? Primeiro porque adoro a escrita sassy da senhora Showalter, mesmo sendo na primeira pessoa. Segundo, adoro as personagens femininas que ela cria. Não há cá nada de donzelas em perigo á espera que venha o príncipe encantado salvá-la. E terceiro pela incorporação dos símbolos.
Quando me apercebi que não haveria a famosa cena da Alice a cair por um bocado e só parar num mundo alternativo com lagartas fumadoras e gatos alucinantes, fiquei bastante preocupada que a única semelhança com a história original fosse o nome das personagens, mas depois houve pequenas coisas, símbolos, que fizeram com que a obra original estivesse presente durante a leitura toda e a maneira como a autora incorporou esses símbolos foi, para mim, genial.
Mas, apesar destas teorias todas que para mim não têm sentido, vou continuar a ler esta saga porque este livro, estranhamente, soube-me a pouco e tenho um pressentimento que apesar das 404 páginas, estes livro serviu apenas para apresentar as personagens e os seus inimigos.


Título: "Alice in Zombieland"
Autor(a): Gena Showalter
Editora: Mira Ink
Ano: 2012
Edição: 2º
Nº de Paginas: 404
ISBN:978-184-84-5157-5
Sinopse:She won’t rest until she’s sent every walking corpse back to its grave. Forever.
Had anyone told Alice Bell that her entire life would change course between one heartbeat and the next, she would have laughed. From blissful to tragic, innocent to ruined? Please. But that’s all it took. One heartbeat. A blink, a breath, a second, and everything she knew and loved was gone.
Her father was right. The monsters are real….
To avenge her family, Ali must learn to fight the undead. To survive, she must learn to trust the baddest of the bad boys, Cole Holland. But Cole has secrets of his own, and if Ali isn’t careful, those secrets might just prove to be more dangerous than the zombies….
I wish I could go back and do a thousand things differently.
I'd tell my sister no.
I'd never beg my mother to talk to my dad.
I'd zip my lips and swallow those hateful words.
Or, barring all of that, I'd hug my sister, my mom and my dad one last time.
I'd tell them I love them.
I wish... Yeah, I wish.

domingo, 1 de novembro de 2015

Book Haul TBR #2 - Novembro

Este mês de Novembro vai ser um mês bastante incerto em termos de tempo livre, ou seja, não faço ideia se vou conseguir ler tantos livros quanto quero e antes de chegar a estes livros ainda demorei algum tempo porque há mesmo muitos livros que quero ler e algumas sagas que estou desejosa de começar.
Vamos lá ver se consigo ler estes quatro livros e depois disso logo se vê se há tempo para mais.

- Poison Princess - Kresley Cole
- Scarlet - Marissa Meyer
- Reaver - Larissa Ione
- A Seleção - Kiera Cass