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sexta-feira, 29 de abril de 2016

Bookshop #3

Este dois meses foram um pouco estranhos no que diz respeito a compras de livros. A maioria dos livros foram uma espécie de prenda porque na Páscoa recebi dinheiro e onde é que eu o gastei? Claro que sim, no Awesome Books. A maioria deles também são livros que comprei para substituir edições que tinha cá em casa e que foram vendidas porque estou numa missão de ter os livros da mesma saga na mesma edição. E a maioria dos livros em português foram comprados em promoções, ora mais baratos, ora compre dois pague um.
- "Born of Fury" de Sherrilyn Kenyon
- "Son of No One" de Sherrilyn Kenyon
- "Styxx" de Sherrilyn Kenyon
- "Upon the Midnight Clear" de Sherrilyn Kenyon
- "Sins of the Night" Sherrilyn Kenyon
- "Fantasy Lover" de Sherrilyn Kenyon
- "Blue Lily, Lily Blue" de Maggie Stifvater
- "Ensnared" de A.G. Howard
A minha saga com os livros da Sherrilyn Kenyon continua. Ainda me falta metade da saga nesta edição, mas aos poucos e poucos ela vai ficando completa.
E podemos falar daquela coisinha perfeita que é o Funko da Wonder Woman? Adoro, simplesmente adoro.
- "Dark Needs at Night's Edge" de Kresley Cole
- "Wicked Deeds on a Winter's Night" de Kresley Cole
- "Frostbite" de Richelle Mead
- "Bloodlines" de Richelle Mead
- "Marks of Secret" de Suzanne Collins
- "Prophecy of Bane" de Suzanne Collins
- "Hourglass" de Claudia Gray
Tudo livros usados, todos a menos de 3 euros! Livros da Kresley Cole e da Richelle Mead para as sagas ficarem completas.
Os livros da Suzanne Collins, pensava eu, eram os que faltavam, mas é uma saga de cinco livros e não de quatro.
- "Attack on Titan - Vol. 3 e 4"
- "Dorothy Must Die" de Danielle Paige
- "The Wicked Will Rise" de Danielle Paige
- "Yellow Brick War" de Danielle Paige
- "Sem Limites" de Maya Banks
- "Fogo" de Maya Banks
- "Delírio" de Maya Banks
- "Pecado" de Sylvia Day
- "Incontrolável" de Sylvia Day
- "Saga Vol. 3"
Aos poucos e poucos vou conseguindo juntar os mangas de "Attack on Titan", mas tenho alguma ansiedade em comprar os restantes volumes porque quero muitooooo ler este manga.
E ... yup, completei a "trilogia" "Dorothy Must Die". Irão haver mais livros, mas todos os livros que saíram até agora estão cá. E ... o terceiro livro está assinado pela autora:
Curiosamente, foi mais barato comprar a edição assinada do que a edição normal. Foi estranho, mas eu não me queixo.
E como tenho andado numa de ler romances achei que estava mais do que na altura de terminar a colecção dos livros da Maya Banks e da Sylvia Day.
- "The Curse of the Warmbloods" de Susanne Collins
- "Not that Kind of Girl" de Lena Dunham
- "A Hunger Like no Other" de Kresley Cole
- "Harry Potter e o Cálice de Fogo" de J.K. Rowling
- "Angelfall" de Susan Ee
- "World After" de Susan Ee
- "Panic" de Lauren Oliver
- "Entrega-te ao Amor" de J.C. Reed
- "A Sorte Que Move o Destino" de Matthew Quick
- "Protege-me" de Maya Banks
- "Conquista" de Maya Banks
- "Eve e o Caos" de Sylvia Day

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Livro #91 a #97 - Saga "Predador da Noite", de Sherrilyn Kenyon (Parte 3)









Esta é a parte desta saga em que me sinto mais "confusa". Os livros não são maus, mas envolve muita história e lendas nativo-americanas e não é algo que me interesse muito ou, pelo menos, não tanto como a mitologia grega e romana. 
Dito isso, gosto que a autora envolva outras mitologias nesta saga, que não se mantenha apenas numa, que haja interacção entre panteões, mas também que dê a conhecer outras histórias, especialmente aqueles leitores que não estão familiarizados com as lendas nativo-americanas. 
E depois temos ali o Dev e o Fang. Adorei, na altura, saber que eles tinham o seu próprio livro e continuo, até hoje, a gostar bastante deles.
E, claro, continua a ser o fim do mundo em cuecas, e por esse motivo, não posso falar muito sobre estes livros sem que me escape um spoiler. 
É daquelas sagas que vou sempre recomendar porque tem um pouco de tudo. Uma das sagas mais completas que li até hoje.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Livro #90 - "Not That Kind of Girl", de Lena Dunham

Sempre admirei a Lena Dunham, não gosto muito do trabalho dela, mas a maneira de ser dela, a maneira como se comporta e a maneira desinibida como encara a vida faz com que sinta curiosidade sempre que ela lança um novo projecto.
Durante algum tempo tentei seguir a série "Girls", mas a minha paciência esgotou-se porque a série começou a ficar um pouco ridícula, mas quando vi que ela lançou um livro, lá apareceu a minha curiosidade novamente.
Não me vou alongar muito na review deste livro porque o meu défice de atenção quando o li estava constantemente a desaparecer porque, tal como a série, o livro acabou por se tornar ridículo e em nada aquilo que estava à espera.
Basicamente o livro é um guia para a vida sexual dela e não se pode considerar uma autobiografia. Esperava algo onde ela contasse como se tornou na mulher que é hoje, a história de vida dela e em vez disso encontrei algo que quase acredito ser ficção. Teria ficado melhor na ignorância, no que diz respeito à vida de Lena Dunham.


Sinopse:
"There is nothing gutsier to me than a person announcing that their story is one that deserves to be told," writes Lena Dunham, and it certainly takes guts to share the stories that make up her first book, Not That Kind of Girl. These are stories about getting your butt touched by your boss, about friendship and dieting (kind of) and having two existential crises before the age of 20. Stories about travel, both successful and less so, and about having the kind of sex where you feel like keeping your sneakers on in case you have to run away during the act. Stories about proving yourself to a room of 50-year-old men in Hollywood and showing up to "an outlandishly high-fashion event with the crustiest red nose you ever saw." Fearless, smart, and as heartbreakingly honest as ever, Not That Kind of Girl establishes Lena Dunham as more than a hugely talented director, actress and producer-it announces her as a fresh and vibrant new literary voice

domingo, 24 de abril de 2016

Livro #87 a #89 - "Splintered" / "Unhinged" / "Ensnared", de A.G. Howard


[Contêm Spoilers]
Eu e o mundo Wonderland tratamo-nos pelo primeiro nome e quando "tropecei" nesta trilogia foi quase como que destinado. Quer dizer, um retelling de "Alice no País das Maravilhas"? Claro que vou ler.
Como acontece com "Dorothy Must Die", esta trilogia não pode ser chamada exactamente de retelling porque acontece depois de Alice ter ido a Wonderland e a história acompanha o que aconteceu aos descendentes dela.
Teoricamente, todos os descendentes de Alice Liddell sofrem de doenças mentais, quer seja depressão ou simplesmente plena loucura e a protagonista desta trilogia não é excepção, simplesmente consegue esconder isso melhor que a sua mãe, avó e por aí fora. A mãe dela está, inclusive, presa num sanatório porque a atacou quando ela era apenas uma criança. Mas quando a mãe dela é indicada para receber terapia de choques (porque supostamente não há mais solução para o caso dela) e Alyssa apercebe-se que talvez a mãe não seja assim tão lunática como parece, ela decide "escutar" o chamamento de Wonderland e dessa maneira provar que a mãe não é maluca e que apenas está no sanatório para se proteger de algumas criaturas não muito simpáticas de Wonderland.
Gostei bastante do primeiro livro, mas, para mim, a história teria ficado por ali. Não havia necessidade de serem editados mais dois livros, sobretudo quando esses dois livros vieram destruir completamente as personagens do primeiro, mas também porque a história desenvolvida neles foi bastante aborrecida.
E depois aquele triângulo amoroso? WTF?  Okay, este é daqueles casos raros em que o triângulo amoroso é criado com uma boa intenção, com significado. Alyssa, Jeb e Morpheus são tipo o protótipo de triângulo amoroso com sentido já que o Jeb representa o dito mundo normal e o Morpheus o mundo de Wonderland, mas podia algo tão genial ter sido tão mal aproveitado? Claro que sim. A Aly fica com o Jeb no mundo normal e quando ele morrer ela vai para a Wonderland e fica com o Morpheus. What??? E para piorar as coisas, ambos os rapazes sabem disso. O QUÊ? Poderia haver algo mais ridículo?
Um livro e chegava. Seria uma história espectacular e original. Okay, vamos fazer de conta que os outros dois livros não existem.
Um ponto positivo sobre esta autora? É espectacular com plot twists. O primeiro livro tem uma boa quantidade deles, bem como os outros dois livros. Quando pensava que a história ia numa direcção, eis que era quase como que se a autora dissesse "nem pensar que vais pensar que a história é assim tão previsível"  e eis que acontecia ou era revelado algo que me deixava de boca aberta e por isso é que dei três estrelas aos dois livros que quero ignorar.
Mas sim, uma trilogia que teria ficado melhor com apenas um livro.

Goodreads

Sinopse "Splintered":
This stunning debut captures the grotesque madness of a mystical under-land, as well as a girl’s pangs of first love and independence.
Alyssa Gardner hears the whispers of bugs and flowers—precisely the affliction that landed her mother in a mental hospital years before. This family curse stretches back to her ancestor Alice Liddell, the real-life inspiration for Lewis Carroll’s Alice’s Adventures in Wonderland. Alyssa might be crazy, but she manages to keep it together. For now.
When her mother’s mental health takes a turn for the worse, Alyssa learns that what she thought was fiction is based in terrifying reality. The real Wonderland is a place far darker and more twisted than Lewis Carroll ever let on. There, Alyssa must pass a series of tests, including draining an ocean of Alice’s tears, waking the slumbering tea party, and subduing a vicious bandersnatch, to fix Alice’s mistakes and save her family. She must also decide whom to trust: Jeb, her gorgeous best friend and secret crush, or the sexy but suspicious Morpheus, her guide through Wonderland, who may have dark motives of his own.

Sinopse "Unhinged":
Alyssa Gardner has been down the rabbit hole and faced the bandersnatch. She saved the life of Jeb, the guy she loves, and escaped the machinations of the disturbingly seductive Morpheus and the vindictive Queen Red. Now all she has to do is graduate high school and make it through prom so she can attend the prestigious art school in London she's always dreamed of.
That would be easier without her mother, freshly released from an asylum, acting overly protective and suspicious. And it would be much simpler if the mysterious Morpheus didn’t show up for school one day to tempt her with another dangerous quest in the dark, challenging Wonderland—where she (partly) belongs.
As prom and graduation creep closer, Alyssa juggles Morpheus’s unsettling presence in her real world with trying to tell Jeb the truth about a past he’s forgotten. Glimpses of Wonderland start to bleed through her art and into her world in very disturbing ways, and Morpheus warns that Queen Red won’t be far behind.
If Alyssa stays in the human realm, she could endanger Jeb, her parents, and everyone she loves. But if she steps through the rabbit hole again, she'll face a deadly battle that could cost more than just her head.

Sinopse "Ensnared":
After surviving a disastrous battle at prom, Alyssa has embraced her madness and gained perspective. She’s determined to rescue her two worlds and the people and netherlings she loves. Even if it means challenging Queen Red to a final battle of wills and wiles . . . and even if the only way to Wonderland, now that the rabbit hole is closed, is through the looking-glass world—-a parallel dimension filled with mutated and sadistic netherling outcasts.
In the final installment of the Splintered trilogy, Alyssa and her dad journey into the heart of magic and mayhem in search of her mom and to set right all that’s gone wrong. Together with Jeb and Morpheus, they must salvage Wonderland from the decay and destruction that has ensnared it. But even if everyone succeeds and comes out alive, can they all truly have their happily ever after?

sábado, 23 de abril de 2016

Livro #84 a #86 - "Dorothy Must Die" / "The Wicked Will Rise" / "Yellow Brick War", de Danielle Paige


Não posso dizer que fui totalmente às escuras para a leitura deste livro, mas tirando a parte em que sabia que era um retelling de "O Feiticeiro de Oz" não sabia mais nada.
Sinceramente, não sei se podemos chamar a esta saga um retelling porque a história de "O Feiticeiro de Oz" aconteceu, foi contada e a narrativa destes livros é o após esses eventos. Depois de o Feiticeiro ter garantido os desejos da Dorothy e dos seus amigos. Depois de a Dorothy e o Feiticeiro terem voltado para casa.
Então, depois de Dorothy ter voltado para Kansas pode-se dizer que entrou em depressão. Quer dizer, viaja-se até Oz, tem-se uma aventura espectacular, encontra-se criaturas que mais parecem saídas de um sonho e espera-se que voltar à realidade seja algo maravilhoso? Claro que não. Então, ela volta lá para Oz e acaba por ser corrompida pela magia e transforma Oz num autêntico inferno e pelo caminho acaba por corromper o Leão, o Homem Lata e o Espanta Corvos. Resumindo, eles acabam por se tornar em algo saído de um pesadelo e em nada idênticos ao que eram em "O Feiticeiro de Oz".
E é então que entra a Amy, também ela de Kansas e acaba por ser recrutada por, nada mais, nada menos, pela rebelião constituída pelas Bruxas. E a história desenvolve-se a partir daí.
Dizer que adorei estes livros é pouco. Quer dizer, o terceiro volume foi um bocadinho mais "secante" que os anteriores, mas foi quase como que uma lufada de ar fresco ler um livro em que a personagem principal é inteligente e que não se deixa levar pela relação amorosa. Resumindo, sim, há romance nestes livros, mas a Amy nunca prejudica os planos da rebelião para colocar a sua vida amorosa ou o interesse amoroso em primeiro lugar.
E podemos falar no Nox? É mais do que óbvio que vai haver algo entre ele e a Amy, mas a autora deixa a relação deles desenvolver-se e não usou a fraca desculpa do "intalove". Há desenvolvimento de relações e de personagens, mas sem ser aborrecido.
Dizer que estou ansiosa por colocar as minhas mãos nas short stories é pouco, porque estou mesmo curiosa por saber como as personagens da história original passaram para o dark side. E depois de ter devorado os três primeiros volumes, vou ter que desesperar pelo quarto que, provavelmente só sairá daqui a um ano, ou mais.
Mas aconselho mesmo esta saga. É uma daquelas sagas que nos deixa satisfeitos e em que o leitor não sente que é apenas mais uma retelling que está na moda.


Sinopse "Doroty Must Die":
I didn't ask for any of this. I didn't ask to be some kind of hero.
But when your whole life gets swept up by a tornado - taking you with it - you have no choice but to go along, you know?
Sure, I've read the books. I've seen the movies. I know the song about the rainbow and the happy little bluebirds. But I never expected Oz to look like this. To be a place where Good Witches can't be trusted, Wicked Witches may just be the good guys, and winged monkeys can be executed for acts of rebellion. There's still a yellow brick road - but even that's crumbling.
What happened? Dorothy.
They say she found a way to come back to Oz. They say she seized power and the power went to her head. And now no one is safe.
My name is Amy Gumm - and I'm the other girl from Kansas.
I've been recruited by the Revolutionary Order of the Wicked.
I've been trained to fight.
And I have a mission.

Sinopse "The Wicked Will Rise":
In this dark, high-octane sequel to the New York Times bestselling Dorothy Must Die, Amy Gumm must do everything in her power to kill Dorothy and free Oz.
To make Oz a free land again, Amy Gumm was given a mission: remove the Tin Woodman’s heart, steal the Scarecrow’s brain, take the Lion’s courage, and then Dorothy must die...
But Dorothy still lives. Now the Revolutionary Order of the Wicked has vanished, and mysterious Princess Ozma might be Amy’s only ally. As Amy learns the truth about her mission, she realizes that she’s only just scratched the surface of Oz’s past—and that Kansas, the home she couldn't wait to leave behind, may also be in danger. In a place where the line between good and evil shifts with just a strong gust of wind, who can Amy trust—and who is really Wicked?

Sinopse "Yellow Brick War":
In this dark, action-packed third book in the New York Times bestselling Dorothy Must Die series, Amy Gumm—the new girl from Kansas—must do everything in her power to save Kansas, kill Dorothy, and make Oz a free land once more.
Amy Gumm’s mission to take down Dorothy Gale is not going according to plan. Dorothy has found a way to bridge the worlds of Oz and Kansas, and if the power-hungry dictator of Oz has her way, Kansas will be destroyed forever. Now, Amy has to team up with the Revolutionary Order of the Wicked to save her home, restore the balance between the magic and nonmagic worlds, maybe get the guy—and kill that not-so-sweet Kansas farm girl once and for all.
In the third installment of the New York Times bestselling Dorothy Must Die series, Danielle Paige’s twisted versions of beloved Oz characters are back, including the biggest, baddest, most famous of all: the Wicked Witch of the West.
Welcome to the other side of the rainbow. Here there’s danger around every corner, and magic shoes won’t be able to save you.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Maratona Literária #2: Vedatona

Não estava a contar entrar numa maratona literária tão cedo, mas não consegui resistir e além disso são apenas quatro categorias e  decorre durante uma semana.
Então, descobri a Vedatona no instagram e apesar de ser em cima da hora, lá decidi tentar.
Vamos então à minha TBR:
1 - Um livro de um autor que nunca leste: "Obsidian" de Jennifer L. Armentrout

2 - Livro de um genero que leste pouco este ano: "Aice Eu Fui" de Melanie Benjamin (uma espécie de biografia romanceada)

3 - Um livro de uma série que já começas-te: "Day 21" de Kass Morgan

4 - Livro de um autor que gostes: "Afterburn / Aftershock" de Sylvia Day

A maratona vai decorrer de 23 a 30 de Abril e espero conseguir ler pelo menos estes quatro livros no decorrer desta semana. Não sei como vai ser a próxima semana a nível de tempo livre para ler por causa de trabalho, mas Segunda é feriado e espero avançar o suficiente nesse dia.

Caixa Literária #3 - The Best Damn Book Box March Box

Esta, para mim, é sem dúvida uma das melhores caixas literárias que recebi até hoje. Não me perguntem porquê mas fiquei bastante satisfeita com o conteúdo, mas também foi a única caixa na qual tive contacto com a equipa e foram bastante simpáticos e compreensivo.
Dito isto, não gostei do livro que veio nesta caixa. Claro que a culpa não é de quem organiza a caixa. Fiquei bastante surpreendida por ser um livro acabado de ser lançado e que era bastante antecipado por muita gente.
Yup, o novo livro da Cassandra Clare. Não planeava continuar a ler os livros desta série, mas agora quase que me sinto obrigada a ler as quase 700 páginas.
Livro à parte, vinha ainda um pin literário gigante! E um anel com textura a imitar a cauda de uma sereia. Eu não tive essa sorte, mas como houve um atraso no envio de algumas caixas, algumas pessoas ainda receberam um par de brincos para fazer conjunto com o anel.
E a parte que mais adorei desta caixa: uma vela literária. Não tinha nenhuma e sempre tive curiosidade. Gosto tanto dela que ainda nem a queimei e acho que nunca o irei fazer. O nome da vela é o mesmo do livro.
Um tubinho com pózinho de fada ou, como lhe chamamos comummente, espuma de banho em pó. Achei tanta piada à ideia, mas eu sou suspeita porque adoro tudo o que tenha a ver com fadas.
Para acompanhar o conteúdo veio, algo em comum em todas as caixas literárias, um postal com uma citação e cauda de sereia e uma miniatura do postal em formato de autocolante.
E para terminar, o genial colar que veio numa embalagem ainda mais genial, um cartão de biblioteca.
O colar é em forma de livro, um mini "Lady Midnight" que dá para abrir e colocar duas minusculas fotografias!
Tenho a dizer que adoro mesmo esta caixa. Adoro os pormenores, vê-se que há pesquisa e atenção da parte de quem organiza estas caixas.
Esta é uma daquelas caixas que vou continuar a acompanhar e já tenho outras três em lista de espera: uma dedicada a "Alice in Wonderland", uma dedicada a "Alice Throught the Looking Glass" e a caixa do mês de Abril.
Cinco estrelas e só não dou uma classificação maior porque não dá.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

ink in wonderland.

Quando uma pessoa tem 16 anos e é meia avariada das ideias, especialmente se estuda artes, a perspectiva de uma tatuagem é bastante apelativa, sobretudo se tivermos a aprovação dos nossos pais.
Fiz a minha primeira tatuagem quando tinha 16 anos e não tinha qualquer significado, era simplesmente uma das hipóteses que me deram e não me preocupei muito com isso porque, supostamente, era algo temporário, a tinta desapareceria dali a cinco anos.
A pessoa que fez a tatuagem era inexperiente e na altura foi algo bastante doloroso. Eu não vi o resultado final senão um mês depois porque a tatuagem ficou totalmente coberta por uma crosta de sangue.
O resultado final foi ter ficado com um saliência com o formato da tatuagem e passado os cinco anos a tatuagem não mostrava sinais de desaparecer. Dez anos depois, apenas alguns traços tinham desaparecidos e o resultado não era bonito.
Doze anos depois tomei a decisão que a solução seria fazer um cover up.
O ano passado fui à convenção de tatuagem, Oporto Tattoo, e fiz uma tatuagem do símbolo da série "Dark Hunters" e gostei bastante do resultado final, mas também do preço. Enquanto que a maioria estava lá para ganhar dinheiro, a maioria dos tatuadores estrangeiros queria apenas mostrar o seu trabalho o que tornou os preços bastante acessíveis.
Este ano acabei por ir a mesma tatuadora mas com algo mais complicado: tapar um erro da adolescência.
A tatuagem que tinha em mente não dava para tapar a que tinha, a não ser que ficasse enorme e então começou um brainstorming ali no meio do pavilhão.
A tatuagem inicial que queria era relacionada com a Alice no País das Maravilhas e era em torno do Chessie com o chapéu do Chapeleiro Louco, a Lagarta e o relógio do Coelho Branco.
Cheguei ao ponto de desistir de fazer a tatuagem porque naquele momento só queria mesmo tapar a que tinha e não tinha pensado em mais nada. Mas havia luz ao fundo do túnel e resultado apareceram:
Uma das ilustrações originais e a minha preferida. Sim, ficou um bocado maior do que estava à espera, mas ... adoro, simplesmente perfeita.
Mas para além de perfeita e de ter o seu significado, a tatuagem é especial porque foi desenhada directamente no braço. Normalmente o tatuadores, nestes casos, fazem um decalque do desenho e depois "transferem" para a pele. Este foi feito "à là freehand" por isso posso garantir que ninguém tem uma tatuagem igual a esta mesmo que seja uma tatuagem da mesma ilustração.
Depois de ter feito esta tatuagem fiquei bastante empolgada com os planos futuros para outras tatuagem porque quero fazer seguimento dela para outros contos de fadas, mas também porque, num sitio ainda por decidir, quero fazer a tatuagem que tinha originalmente em mente.
A tatuadora ainda me perguntou se queria colocar a frase "we're all mad here", a minha frase preferida da história, mas acabei por não a colocar uma vez que ela está incluída na tatuagem que tinha inicialmente em mente, que vou definitivamente fazer noutra altura.
Moral da história: há quase sempre solução para tudo, até para erros que cometemos na adolescência. Mas sobretudo, pensem bem antes de fazer uma tatuagem porque nem sempre se encontram artistas que possam fazer uma boa cover up. Eu tive a sorte de a encontrar, mas também tive a sorte de, dentro do tema que queria, encontrar algo que tornasse possível tapar.
Ah! E se alguém vos disser que a tatuagem é temporária, que a tinta desaparecer daqui a cinco anos, não acreditem. Como a minha história, existem milhentas. A tinta não desaparece, os traços da tatuagem ficam simplesmente mais esbatidos.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Livro #81 a #83 - "A Elite" / "A Escolha" / "The Heir", de Kiera Cass

Que posso dizer sobre esta série? Que é uma espécie de guilty pleasure parece ser a opinião mais popular.
Devorei os dois livros que me faltavam da trilogia original e descartei o quarto livro. Sim, gostei bastante de ler "A Elite" e "A Escolha" mas li cinquenta páginas do "The Heir" e dizer que só me apeteci espetar com o "livro" na parede é pouco. Só não o fiz porque o estava a ler no Kobo.
Sabem aquela vontade que há de "limpar o palato" depois de ler algo mais para o "intenso"? E tinha acabado de ler "Bad Moon Rising" e os cinco primeiros volumes da graphic novel "Saga" e precisava de algo mais soft e então decidi terminar esta trilogia. O resulta foi surpreendente porque acabou por me levar quase a uma ressaca literária.
Nunca serão obras literárias de grande importância, mas serve para acalmar o desejo por livros românticos e clichés.
Desengane-se quem pensa que vai encontrar uma história de cortar a respiração e cheia de acção. Aliás, pouco ou nada tem de acção, o rebeldes devem de ser o grupo "terrorista" mais desinteressantes que encontrei na literatura.
E depois temos o "The Heir". Se a America era uma personagem principal tola e sem qualquer interesse, a filha dela consegue ser pior. Estamos a falar de uma personagem com 18 anos com a mentalidade de uma criança de oito anos. Não, não e não. Para mim tal não serve por mais clichés que a história possa ser, eu termino os livros, mas uma personagem daquelas nem vale a pena a perda de tempo.
O meu concelho? Leiam a trilogia original e fiquem-se por aí porque os outros livros servem apenas para estragar a ideia com que ficamos dos livros anteriores.


Sinopse "A Elite":

A Seleção iniciou-se com 35 raparigas. Agora, com o grupo reduzido a 6, a Elite, a competição para conquistar o amor do Príncipe Maxon é mais feroz do que nunca. Quanto mais perto America se encontra da coroa, mais se debate para perceber onde está verdadeiramente o seu coração. Cada momento que passa com Maxon é como um conto de fadas, instantes cheios de romantismo avassalador e muito glamour. Mas sempre que vê Aspen, o seu primeiro amor, é assaltada pelo desejo da vida que tinham planeado partilhar.
America anseia por mais tempo. Mas enquanto se sente dividida entre dois futuros, o resto da Elite sabe exatamente o que quer e a oportunidade de America para escolher está prestes a desaparecer.

Sinopse "A Escolha":

Chegou a altura de coroar a vencedora. Quando foi escolhida para competir na Seleção, America nunca imaginou chegar perto da coroa - ou do coração do Príncipe Maxon. Mas à medida que o fim da competição se aproxima e as ameaças fora dos muros do palácio se tornam mais cruéis, America descobre o quanto tem a perder - e o quanto terá de lutar pelo futuro que deseja.

Sinopse "The Heir":

Twenty years ago, America Singer entered the Selection and won Prince Maxon’s heart. Now the time has come for Princess Eadlyn to hold a Selection of her own. Eadlyn doesn’t expect her Selection to be anything like her parents’ fairy-tale love story. But as the competition begins, she may discover that finding her own happily ever after isn’t as impossible as she always thought.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Livro #80 - "E se?", de Maria Capitão

Recebi este livro num giveaway do Goodreads e, como é meu costume, não sabia do que se tratava, mas a capa pareceu-me interessante e não resisti.
Quando recebi o livro fiquei surpreendida por se tratar de um livro de memórias porque ultimamente tenho tentado ler mais biografias e histórias reais porque a verdade é que é algo que sempre me interessou pelo facto de toda a gente ter um história de vida diferente.
Mal recebi o livro ele foi lido imediatamente porque é um livro pequeno e de rápida leitura.
O que mais gostei foi a estrutura do livro. Temos mensagens deixadas nas redes sociais por um rapaz, "Rodrigo",  e depois temos uma espécie de comentário da autora onde ela explica a situação e descrever as memórias e estado de espírito proporcionados por esse comentário.  De alguma forma é uma reflexão sobre os acontecimentos e que aos poucos vai contando ao leitor a história da autora e de "Rodrigo".
O que não gostei foi a escrita da autora. Trata-se de uma jovem autora e isso transparece em demasia na escrita e, para mim, uma má escrita pode fazer-me perder por completo o intetesse na história e, infelizmente,  este livro sofreu esse problema.  Não estou, de forma alguma, a desvalorizar ou criticar a história,  até porque se trata de memórias e para tal é impensável fazer reviews.
O que me incomodou bastante foram os "ahah" e "xD" no meio da escrita. Dá um ar tão "sms", tão descuidado à escrita e deixou-me de tal maneira desiludida que acabei por lhe dar uma estrela no Goodreads quando o terminei, mas vendo bem as coisas, talvez não seja a classificação mais justa porque o livro não é composto só por factos negativos e não me deu vontade de o atirar ao ar como acontece com outros livros que classifiquei com apenas uma estrela. 
Para terminar, é um livro com uma premissa e estrutura interessante mas que acabou por ser prejudicado pela escrita pouco trabalhada.


Sinopse:
"Como tinha dito, a base do livro vão ser frases, pensamentos ou textos que me tenhas dito. (...) Espero que com este livro possas realmente perceber o que sentia por ti, Rodrigo. Boa sorte a perceber. Até hoje eu ainda não descobri."
A nossa amizade terminou. No entanto, nunca foi esclarecida. Não tínhamos uma amizade normal nem éramos pessoas normais. Este livro trata dos comentários que tu, Mr.Pedinte me fizeste durante toda a nossa amizade, cronologicamente, explicando porque é que chegou ao fim.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Caixa Literária #2 - Fandom of The Month Club February Box

Esta foi a primeira subscrição que fiz e na altura pedi para três meses porque a nível de preço são bastante acessível (se excluirmos os portes de envio) e gostei bastante do conceito.
Esta é a terceira e última caixa e ... ela deu-me bastante dores de cabeça. Esta é a caixa do mês de Fevereiro e chegou apenas hoje. Yup, ficou retida na alfândega DE LISBOA (e eu sou do Porto) e eles não me facilitaram muito as coisas.
Pois bem, esta caixa não é bem literária, porque não vem com livro mas a maioria dos temas mensais está relacionada com os livros (só a primeira caixa que recebi é que não estava relacionada com livros).
De modo geral gostei da experiência, mas fiquei um pouco decepcionada com a segunda caixa que recebi porque estava relacionada com Harry Potter e, na altura em que a recebi, não tinha lido nenhum livro da saga, mas também porque na mesma altura eles fizeram uma caixa especial por causa da morte do Alan Rickman, daí não ver a necessidade de no mesmo mês eles fazerem duas caixas sobre o mesmo tema. Já para não falar que, pelo que fui vendo, eles estão sempre a fazer caixas com o tema de Harry Potter.
Decidi que se nos três meses que tinha não me fosse enviada uma caixa relacionada com Harry Potter iria ponderar a ideia de renovar a subscrição, o que acabou por não acontecer.
Tive a sorte de receber duas caixas de temas que adoro, Star Wars e Alice in Wonderland.
Esta caixa é composta por itens na sua maioria bijutaria, um saco pequenino de pano, um íman e um postal.
Sem sombra de dúvida que esta última caixa foi a minha preferida, não só pelo tema, mas pelo pormenor dos itens.
Nesta foto não dá para ver mas ali o anel com a chávena de chá está trabalhada ao pormenor, até parece que tem mesmo liquido dentro. E aqueles brincos ... a minha frase preferida "We're all mad here" ... adorei!
Aconselho todos aqueles que gostam de bijuteria a experimentar esta caixa porque os itens que vêm são tão lindos e tão perfeitos.