Mais um livro que não terminei, não por ser uma história absurda ou por a escrita ser má, mas estava a ter um desenvolvimento tão lento e as personagens eram tão desinteressantes que acabei por chegar às 150 páginas e coloquei-o de lado e virei-me para o filme.
A escrita do autor é bastante descritiva, especialmente do ambiente à volta da protagonista e já ia a mais de metade do livro e a protagonista ainda nem tinha conhecido um dos dois interesses amorosos. Mas apesar de um pouco enfadonha, a escrita não deixa de ser bonita e simples.
A protagonista, Eilis, é tão desinteressante que não ajudou em nada, não me incentivou a continuar a ler. Fiquei contente por, no filme, ela ser um pouco mais interessante e ter mais vivacidade.
Quanto aos acontecimentos, o filme é bastante fiel ao livro, apesar de terem retirado alguns acontecimentos e algumas personagens, mas que em nada modificam a história e o seu desenvolvimento, apesar de ter gostado da cena em que a loja em que Eilis trabalha em Brooklyn ter feito a transição para integrar clientes de cor, mas no filme não vemos esse acontecimento.
Resumindo, mais vale ver o filme, porque a construção de personagens é mais interessante do que no livro.
Sinopse:
Numa pequena vila irlandesa dos anos cinquenta, Eilis é uma das muitas pessoas da sua geração que não consegue arranjar trabalho. Quando surge uma oportunidade na América, é-lhe evidente que tem de partir. Jovem, sozinha e saudosa, Eilis começa uma nova vida em Brooklyn e a sua tristeza vai sendo gradualmente apaziguada. Quando notícias trágicas a obrigam a regressar à Irlanda, vê-se confrontada com uma escolha terrível: entre o amor e a felicidade na terra a que pertence e as promessas que tem de manter do outro lado do oceano. Uma história de partida e regresso, de amor e perda, da escolha entre a liberdade pessoal e o dever.