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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Livro #2 - Red Queen, de Victoria Aveyard

[Contêm Spoilers]
Como é meu costume, quando comprei este livro não sabia ao certo com o que contar. É raro ler sinopses, ler reviews ou algo do género. Apenas sabia que se falava imenso deste livro e que, provavelmente, era uma espécie de Hunger Games ou Divergente.
Mal comecei a ler notei logo algo de "errado". Era como se tivesse caído de para-quedas no meio de uma história, sem qualquer explicação de como aquele mundo funcionava, que tipo de personagens existem nele, esse tipo de coisas que são essenciais para a compreensão de uma história. Para mim essa sensação foi algo negativo, principalmente para alguém que esta a iniciar um novo livro, mas sobretudo uma nova saga. Claro que nos é explicado os pormenores, mas aquela sensação permaneceu comigo e conforme fui avançando na leitura lembrava-me sempre dessa situação.
Algo que também marcou o inicio desta leitura foi a sensação gritante de "HUNGER GAMES! HUNGER GAMES!" e depois "SELECÇÃO! SELECÇÃO!". Aquele inicio era demasiado idêntico: a First Friday ser uma maneira de demonstrar o poder dos Silver sobre os Red, a relação da Mare com o Kilorn, a Scarlet Guard, o Queenstrial, ... esse tipo de coisas.
E depois temos o Maven. Para mim, tal como para a autora (coincidentemente) o Maven é uma personagem cheia de nós e contra-nós. Maven é o meio irmão do Cal, futuro rei e interesse romântico da Mare. Só por isso, para mim, é o suficiente para criar suspeita. Resumindo, debati-me imenso com ele, porque estava a adorar a personagem, mas estava tão convencida que ele iria ser o mau da fita que proibi-me de gostar da personagem.
Como é óbvio, foi o que aconteceu.
Para ser sincera, este livro é um dilema para mim porque gostei tanto como o detestei. Sem andar a criar muitos rodeios, o livro é uma cópia de sagas como Hunger Games, The Selection e tudo o que possam imaginar de sagas distópicas. Mas enquanto que Hunger Games, e uso esta saga como exemplo porque são bastante semelhantes, tem uma péssima escrita e uma personagem principal que chega a ser desinteressante em alguns pontos, neste a escrita é cativante e ao mesmo tempo de fácil leitura. A personagem principal é interessante e não a típica "donzela em apuros" que os livros nos têm habituado ultimamente.
Resumidamente, é uma junção de vários livros num só, mas com uma escrita mais agradável. E daí o meu dilema, juntamente com o óbvio que era que o Maven acabasse por ser o mau da fita e que estivesse a planear usurpa o trono, juntamente com a sua mãe. Se o Maven não fosse o mau da fita e a Elara estivesse disposta a ajudar a Scarlet Guard, isso sim teria sido um plot twist genial. Ah, e se o Cal fosse o mau da fita (dá para notar que não gosto da personagem?).
Não sei, sinceramente este livro deixou-me confusa. Espero que quando sair o segundo volume que alguma da confusão se dissipe e eu possa formar uma opinião mais concreta em relação à saga e à autora.



Título: "Red Queen"
Autor(a): Victoria Aveyard
Editora: Orion Books
Ano: 2015
Edição: 1º Edição
Nº de Paginas: 320
ISBN: 978-1-4091-5072-5
Sinopse: This is a world divided by blood - red or silver.
 The Reds are commoners, ruled by a Silver elite in possession of god-like superpowers. And to Mare Barrow, a seventeen-year-old Red girl from the poverty-stricken Stilts, it seems like nothing will ever change.
That is, until she finds herself working in the Silver Palace. Here, surrounded by the people she hates the most, Mare discovers that, despite her red blood, she possesses a deadly power of her own. One that threatens to destroy the balance of power.
Fearful of Mare's potential, the Silvers hide her in plain view, declaring her a long-lost Silver princess, now engaged to a Silver prince. Despite knowing that one misstep would mean her death, Mare works silently to help the Red Guard, a militant resistance group, and bring down the Silver regime.
But this is a world of betrayal and lies, and Mare has entered a dangerous dance - Reds against Silvers, prince against prince, and Mare against her own heart . . .

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