Este foi um daqueles livros que me apanhou completamente de surpresa. Eu sabia sobre o que era, apenas não esperava gostar tanto dele como gostei.
Sendo eu fã da Disney, mas também fã dos vilões, este livro tornou-se quase como que um regresso à infancia. Temos vilões antigos e até os mais recentes, como por exemplo, o Dr. Facilier de "A Princesa e o Sapo", que eu simplesmente adoro. E depois há aquelas pequenas referências às histórias adaptadas pela Disney.
A autora conseguiu criar uma história moderna, mas sem nunca esquecer as histórias dos filmes. Algo que me fez rir bastante é foi o facto de os filhos do Gaston ("Bela e o Monstro") se chamarem Gaston ... os dois filhos. É algo tão típico da personagem, o egocentrismo, e são esses tipos de pequenos detalhes que a autora não se esqueceu.
Este livro é uma prequela do filme "Os Descendentes" do Disney Channel, e confesso que está tão bem estruturada (o que às vezes é raro acontecer) e o filme dá um bom seguimento à história.
É uma história mais do que óbvia, mas não deixa de ser boa. Mas confesso que ia um pouco a medo porque já tinha lido um dos livros da autora, "Witches of East End", e não me agradou muito, não pela escrita, mas pela história em si, mas tal não aconteceu com este livro e ainda bem.
E mal posso esperar que a sequela seja lançada, porque sem sombra de dúvida que a vou ler. Como é óbvio, aconselho o livro e o filme, especialmente para aqueles que são fãs da Disney, mas mais para os adultos que cresceram, como eu, com os bons velhos clássicos.
Sinopse:
Há vinte anos, todos os vilões do Mal foram banidos do reino de Auradon para a Ilha dos Perdidos, um local sinistro e sombrio protegido por um campo de forças que torna impossível que saiam de lá. Desprovidos dos seus poderes mágicos, os vilões vivem agora em isolamento total, esquecidos pelo mundo. Mas escondido na Fortaleza Proibida está o Olho de Dragão: a chave para a verdadeira escuridão e a única esperança dos vilões escaparem. Apenas os vilões mais inteligentes, malvados e ruins podem encontrá-lo… quem serão? Na busca pelo Olho do Dragão, estes miúdos são a prova de que lá por fazerem parte de uma árvore genealógica malvada, não quer dizer que ser bom seja assim tão mau.
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