Fim de Outubro, fim do meu primeiro Book Haul ... yeey!
Tenho a dizer que correu melhor do que esperava apesar de haver sempre a tentação de colocar os livros escolhidos de lado e pegar noutros, especialmente quando terminei o "Cinder", porque queria passar logo para o segundo livro da saga, mas fui forte e consegui resistir.
Terminei o Book Haul e ainda tive tempo para ler algumas short stories que acompanham as sagas que li, nomeadamente de The Lunar Chronicles e The White Rabbit Chronicles.
Então, por ordem de leitura:
- "Glitches" de Marissa Meyer
- "Queen Song" de Victoria Aveyard
- "The Little Android" de Marissa Meyer
- "Cinder" de Marissa Meyer
- "The Queen's Army" de Marissa Meyer"
- "Rage" de Jackie Morse Kessler
- "Cole ... Meet Ali" de Gena Showalter
- "Alice in Zombieland" de Gena Showalter
- "Rogue Rider" de Larissa Ione
- "A Little Princess" de Frances Hodgson Burnett
E para o mês de Outubro foi isso ... bastante bom para quem não esperava terminar o Book Haul.
sábado, 31 de outubro de 2015
Book Wrap Up - Book Haul Outubro
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domingo, 25 de outubro de 2015
Do more of what makes you happy.
Antes de Mais quero pedir desculpas pela ausência de post não relacionados com livros, mas tenho andado a concentrar-me num projecto pessoal do qual falarei mais a frente.
Como disse recentemente (aqui) comecei a fazer terapia.
Não é algo novo para mim porque há uns anos atrás ia com alguma frequência a uma psicóloga. Sempre tive tendências anti sociais e depressão (pode quase dizer-se que a parte da depressão é hereditária) mas também sempre tive consciência disso e quis melhorar.
Este ano as mudanças foram tantas e de tal maneira stressantes que vi-me novamente no limiar da insanidade e com "aversão ao ar livre". Volta e meia começava a chorar, ora porque tinha pensamentos impróprios, ora sem motivo nenhum. E para além disso tudo comecei a notar algo de diferente: ataques de pânico quando saia de casa.
Na maioria das vezes conseguia disfarçar. Bastava colocar um sorriso e estava tudo bem, mas os pensamentos isso já era outra história. O problema começou quando esses ataques de pânico começaram a evoluir. Passou de algo psicológico para algo físico e chegou a um ponto em que tive que dizer que chegava e que estava na altura de tratar disso de uma vez por todas.
Quando comecei a ir a esta nova psicóloga mal sabia eu onde me estava a meter. A minha anterior psicóloga era uma pessoa a quem eu me dirigia uma vez por mês para desabafar e juntas encontrarmos uma solução para os meus problemas. Hoje em dia apercebo-me que isso era apenas pensos rápidos a estancar o sangue de um corte profundo.
E foi assim que fui parar à Oficina da Psicologia. Uma vez por semana lá vou a uma consulta e de cada vez que lá vou é tipo escavadora ... cavar e cavar até encontrar a origem do problema, onde tudo isto começou.
Sei que não vou curar estes problemas do dia para a noite. Sempre que tenho que sair de casa os suores começam, os pensamentos negativos aparecem e a vontade de dar meia volta e voltar para a segurança de quatro paredes é enorme.
Sei que vou sempre escolher o ficar em casa em vez de ir aqui ou ali.
Mas a verdade é que o problema não está apenas aí.
Como toda a gente, cresci, evoluí, amadureci ... chamem-lhe o que quiserem. Sempre gostei de pensar que tinha complexo de Peter Pan e a verdade é que até certo ponto isso está certo. Mas para desenvolver esse complexo tenho que falar do meu porto de abrigo: o meu quarto.
O meu quarto sempre foi um local sem lógica. Ao lado de um poster de uma banda teen qualquer estava um exemplar de "Os Miseráveis" ... dá para ter uma ideia, certo? Ah, e de uma ponta à outra do quarto as paredes estavam revestidas de posters, o que fazia com que se visse o cimento debaixo da tinta de tanto troca e não troca posters. Era um quarto tipicamente geek, à là teen americano onde eu "vomitava" os meus gostos.
Com esta nova fase e todas as mudanças na minha vida, o meu quarto deixou de ser o meu porto de abrigo e passou a ser um local estranho, desinteressante e ao qual eu já não pertencia. A minha tendência de mudar constantemente a composição do quarto também ajudou à festa e na semana passada deparei-me, não sei bem como, a colocar tudo em caixas e a mudar as coisas para o escritório. Quando me apercebi do que se estava a passar fui falar com o meu pai e acabei por ir comprar tinta para as paredes e no dia seguinte lá estava eu a lixar paredes.
Confesso que começou tudo como apenas uma mudança de design e, na minha inocência, apenas mais um dos meus ataques de vaidade pelo dito espaço. Quando dei por mim a lixar aquelas paredes fui, aos poucos, apercebendo-me que não era bem assim. Aquilo estava a tornar-se numa espécie de terapia e um reflexo do que estou a mudar.
Durante anos (muitos anos mesmo) o meu quarto sempre esteve coberto de posters, sempre a dar a impressão que era habitado por uma adolescente mas esses anos já vão longe e apesar de me manter a mesma geek de sempre, sempre com o espirito Peter Pan presente, a verdade é que mudei e com isso também os meus gostos e maneira de pensar mudaram e não tenho que ter um quarto, um porto de abrigo, onde esses gostos e afins estejam estampados na paredes (ainda uso meias dos Super Homem ... especialmente umas que têm uma mini capa e pareço o mensageiro dos deuses com as suas sandálias com asas).
E esse tem sido o meu projecto na última semana. Ainda está longe de terminar, mas aos poucos vai-se tornando naquilo que quero e quando terminar mostro o resultado final (sim, porque se eu soubesse que se ia tornar numa sessão terapêutica teria tirado uma foto antes de tirar os posters e afins) .
Noutro assunto que tenho andado a pensar imenso é no mundo do anime, mais nomeadamente no cosplay.
Eu sei que tinha dito (aqui) que iria fazer as coisas por etapas, mas a verdade é que cada vez mais a vontade de fazer cosplay é enorme e a perda de peso está a ir vagarosa (sem tempo para o ginásio, a única solução neste momento é mesmo á base da alimentação saudável, mas isso é bastante limitado no que diz respeito a perda de peso sem a ajuda do exercício).
Inicialmente pensei em ir ao Iberanime, mas sem companhia torna-se dificil ir onde quer que seja e neste momento pagar 17euros para ir a um evento é um bocado puxado, o mesmo no que diz respeito a Comic Con. E, sem contar, acabei por tropeçar na solução.
Invasion Of The Soul Society. Neste momento estou a terminar de ver Bleach e pensei cá para mim "tu tens o fato de shinigami, fogo, tu até tens um cosplay completo de Matsumoto" ... sim, verdade e ainda por cima é cá no Porto, é de graça, tens companhia ... porque não?
E sim, eu tenho o cospay completo de Matsumoto, mas não tenho confiança alguma para voltar a andar com aquele decote ... heck, eu já nem tenho aquele decote.
E aí começou a minha procura pela personagem ideal. E foi então que cheguei á Isane:
Eu gosto da personagem. Discreta e tal ... que eu saiba não deve de haver muitos cosplayers a fazer ... e pronto, foi simples.
Eu sei que é batota, mas o evento é apenas em Dezembro, até lá muito acontece e agora que o projecto do quarto está a terminar vou ter mais tempo livre para ir ao ginásio.
A vida é cheia de altos e baixos e nós apenas temos que aceitar isso. Neste processo todo apercebi-me que as coisas começam a correr bem a partir do momento em que aceitamos isso.
Ainda tenho muito caminho pela frente, mas, finalmente, sinto que é o correcto.
E num próximo post falarei de um exercício que fiz numa das consultas e que ajudou imenso a mudar um pouco a maneira como encaro a vida.
Como disse recentemente (aqui) comecei a fazer terapia.
Não é algo novo para mim porque há uns anos atrás ia com alguma frequência a uma psicóloga. Sempre tive tendências anti sociais e depressão (pode quase dizer-se que a parte da depressão é hereditária) mas também sempre tive consciência disso e quis melhorar.
Este ano as mudanças foram tantas e de tal maneira stressantes que vi-me novamente no limiar da insanidade e com "aversão ao ar livre". Volta e meia começava a chorar, ora porque tinha pensamentos impróprios, ora sem motivo nenhum. E para além disso tudo comecei a notar algo de diferente: ataques de pânico quando saia de casa.
Na maioria das vezes conseguia disfarçar. Bastava colocar um sorriso e estava tudo bem, mas os pensamentos isso já era outra história. O problema começou quando esses ataques de pânico começaram a evoluir. Passou de algo psicológico para algo físico e chegou a um ponto em que tive que dizer que chegava e que estava na altura de tratar disso de uma vez por todas.
Quando comecei a ir a esta nova psicóloga mal sabia eu onde me estava a meter. A minha anterior psicóloga era uma pessoa a quem eu me dirigia uma vez por mês para desabafar e juntas encontrarmos uma solução para os meus problemas. Hoje em dia apercebo-me que isso era apenas pensos rápidos a estancar o sangue de um corte profundo.
E foi assim que fui parar à Oficina da Psicologia. Uma vez por semana lá vou a uma consulta e de cada vez que lá vou é tipo escavadora ... cavar e cavar até encontrar a origem do problema, onde tudo isto começou.
Sei que não vou curar estes problemas do dia para a noite. Sempre que tenho que sair de casa os suores começam, os pensamentos negativos aparecem e a vontade de dar meia volta e voltar para a segurança de quatro paredes é enorme.
Sei que vou sempre escolher o ficar em casa em vez de ir aqui ou ali.
Mas a verdade é que o problema não está apenas aí.
Como toda a gente, cresci, evoluí, amadureci ... chamem-lhe o que quiserem. Sempre gostei de pensar que tinha complexo de Peter Pan e a verdade é que até certo ponto isso está certo. Mas para desenvolver esse complexo tenho que falar do meu porto de abrigo: o meu quarto.
O meu quarto sempre foi um local sem lógica. Ao lado de um poster de uma banda teen qualquer estava um exemplar de "Os Miseráveis" ... dá para ter uma ideia, certo? Ah, e de uma ponta à outra do quarto as paredes estavam revestidas de posters, o que fazia com que se visse o cimento debaixo da tinta de tanto troca e não troca posters. Era um quarto tipicamente geek, à là teen americano onde eu "vomitava" os meus gostos.
Com esta nova fase e todas as mudanças na minha vida, o meu quarto deixou de ser o meu porto de abrigo e passou a ser um local estranho, desinteressante e ao qual eu já não pertencia. A minha tendência de mudar constantemente a composição do quarto também ajudou à festa e na semana passada deparei-me, não sei bem como, a colocar tudo em caixas e a mudar as coisas para o escritório. Quando me apercebi do que se estava a passar fui falar com o meu pai e acabei por ir comprar tinta para as paredes e no dia seguinte lá estava eu a lixar paredes.
Confesso que começou tudo como apenas uma mudança de design e, na minha inocência, apenas mais um dos meus ataques de vaidade pelo dito espaço. Quando dei por mim a lixar aquelas paredes fui, aos poucos, apercebendo-me que não era bem assim. Aquilo estava a tornar-se numa espécie de terapia e um reflexo do que estou a mudar.
Durante anos (muitos anos mesmo) o meu quarto sempre esteve coberto de posters, sempre a dar a impressão que era habitado por uma adolescente mas esses anos já vão longe e apesar de me manter a mesma geek de sempre, sempre com o espirito Peter Pan presente, a verdade é que mudei e com isso também os meus gostos e maneira de pensar mudaram e não tenho que ter um quarto, um porto de abrigo, onde esses gostos e afins estejam estampados na paredes (ainda uso meias dos Super Homem ... especialmente umas que têm uma mini capa e pareço o mensageiro dos deuses com as suas sandálias com asas).
E esse tem sido o meu projecto na última semana. Ainda está longe de terminar, mas aos poucos vai-se tornando naquilo que quero e quando terminar mostro o resultado final (sim, porque se eu soubesse que se ia tornar numa sessão terapêutica teria tirado uma foto antes de tirar os posters e afins) .
Noutro assunto que tenho andado a pensar imenso é no mundo do anime, mais nomeadamente no cosplay.
Eu sei que tinha dito (aqui) que iria fazer as coisas por etapas, mas a verdade é que cada vez mais a vontade de fazer cosplay é enorme e a perda de peso está a ir vagarosa (sem tempo para o ginásio, a única solução neste momento é mesmo á base da alimentação saudável, mas isso é bastante limitado no que diz respeito a perda de peso sem a ajuda do exercício).
Inicialmente pensei em ir ao Iberanime, mas sem companhia torna-se dificil ir onde quer que seja e neste momento pagar 17euros para ir a um evento é um bocado puxado, o mesmo no que diz respeito a Comic Con. E, sem contar, acabei por tropeçar na solução.
Invasion Of The Soul Society. Neste momento estou a terminar de ver Bleach e pensei cá para mim "tu tens o fato de shinigami, fogo, tu até tens um cosplay completo de Matsumoto" ... sim, verdade e ainda por cima é cá no Porto, é de graça, tens companhia ... porque não?
E sim, eu tenho o cospay completo de Matsumoto, mas não tenho confiança alguma para voltar a andar com aquele decote ... heck, eu já nem tenho aquele decote.
E aí começou a minha procura pela personagem ideal. E foi então que cheguei á Isane:
Eu gosto da personagem. Discreta e tal ... que eu saiba não deve de haver muitos cosplayers a fazer ... e pronto, foi simples.
Eu sei que é batota, mas o evento é apenas em Dezembro, até lá muito acontece e agora que o projecto do quarto está a terminar vou ter mais tempo livre para ir ao ginásio.
A vida é cheia de altos e baixos e nós apenas temos que aceitar isso. Neste processo todo apercebi-me que as coisas começam a correr bem a partir do momento em que aceitamos isso.
Ainda tenho muito caminho pela frente, mas, finalmente, sinto que é o correcto.
E num próximo post falarei de um exercício que fiz numa das consultas e que ajudou imenso a mudar um pouco a maneira como encaro a vida.
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Livro #5 - Rage, de Jackie Morse Kessler
Segundo livro de uma saga que me arrependo de não dedicar muito tempo.
A premissa da saga baseia-se na interligação entre a lenda dos cavaleiros do Apocalipse e problemas pelos quais muitos jovens passam. No primeiro livro encontramos uma jovem com anorexia que se debatia com o facto de se tornar no Cavaleiro da Fome e neste segundo livro encontramos uma jovem que luta contra a automutilação e acaba por se tornar o Cavaleiro da Guerra.
E os quatro livros da saga seguem todos essa linha. E chega a um certo ponto que nos esquecemos da parte sobrenatural e queremos apenas concentrar-nos numa realidade que assombra muitos adolescentes. Desde a anorexia, passando pela automutilação e pelo bullying e terminando nas tendências suicidas ...
Eu adoro um bom livro carregado de sobrenatural, e quando comprei os livros foi isso que me chamou a atenção, mas a verdade é que acabou por se tornar mais interessante a ligação dos cavaleiros com os problemas e em como eles se completam do que propriamente a parte de "eu sou um adolescente e acabei de me tornar num Cavaleiro do Apocalipse".
Acho que é uma forma bastante inteligente de chamar a atenção para problemas actuais, mas ao mesmo tempo chamar a atenção dos jovens. Verdade seja dita, os adolescentes de hoje em dia são demasiado isolados e a atenção deles foca-se mais nas redes sociais o que pode causar desinteresse no problema de outros e muitos deles pensam que são os únicos a passar por um determinado problema.
Mais um ponto positivo é o facto de se tratar de um livro que pode ser considerado de auto-ajuda mas que passa por entretenimento facilmente, o que ajuda a aliviar o "ambiente" pesado que o tema atraí.
E a história da Missy é algo revoltante porque uma pessoa se pergunta como é que as pessoas podem ser tão retrógradas e tão maldosas. À medida que fui avançando na leitura apenas tinha vontade que ela se vingasse e que tudo terminasse bem para ela. Mas se há algo que a autora tem de bom é que deixa o final em aberto, não termina com " e viveram felizes para sempre" ou com "e tudo acabou mal", não, o final é sempre o inicio de uma nova caminhada para a personagem principal.
Sem sombra de dúvida que é uma saga que recomendo a toda a gente.
Título: "Rage"
Autor(a): Jackie Morse Kessler
Editora: Harcourt Graphia
Ano: 2011
Edição: 1º
Nº de Paginas: 213
ISBN:978-054-74-4528-1
Sinopse:Missy didn’t mean to cut so deep. But after the party where she was humiliated in front of practically everyone in school, who could blame her for wanting some comfort? Sure, most people don’t find comfort in the touch of a razor blade, but Missy always was . . . different. That’s why she was chosen to become one of the Four Horsemen of the Apocalypse: War.
Now Missy wields a new kind of blade—a big, brutal sword that can cut down anyone and anything in her path. But it’s with this weapon in her hand that Missy learns something that could help her triumph over her own pain: control. A unique approach to the topic of self-mutilation, Rage is the story of a young woman who discovers her own power and refuses to be defeated by the world.
A premissa da saga baseia-se na interligação entre a lenda dos cavaleiros do Apocalipse e problemas pelos quais muitos jovens passam. No primeiro livro encontramos uma jovem com anorexia que se debatia com o facto de se tornar no Cavaleiro da Fome e neste segundo livro encontramos uma jovem que luta contra a automutilação e acaba por se tornar o Cavaleiro da Guerra.
E os quatro livros da saga seguem todos essa linha. E chega a um certo ponto que nos esquecemos da parte sobrenatural e queremos apenas concentrar-nos numa realidade que assombra muitos adolescentes. Desde a anorexia, passando pela automutilação e pelo bullying e terminando nas tendências suicidas ...
Eu adoro um bom livro carregado de sobrenatural, e quando comprei os livros foi isso que me chamou a atenção, mas a verdade é que acabou por se tornar mais interessante a ligação dos cavaleiros com os problemas e em como eles se completam do que propriamente a parte de "eu sou um adolescente e acabei de me tornar num Cavaleiro do Apocalipse".
Acho que é uma forma bastante inteligente de chamar a atenção para problemas actuais, mas ao mesmo tempo chamar a atenção dos jovens. Verdade seja dita, os adolescentes de hoje em dia são demasiado isolados e a atenção deles foca-se mais nas redes sociais o que pode causar desinteresse no problema de outros e muitos deles pensam que são os únicos a passar por um determinado problema.
Mais um ponto positivo é o facto de se tratar de um livro que pode ser considerado de auto-ajuda mas que passa por entretenimento facilmente, o que ajuda a aliviar o "ambiente" pesado que o tema atraí.
E a história da Missy é algo revoltante porque uma pessoa se pergunta como é que as pessoas podem ser tão retrógradas e tão maldosas. À medida que fui avançando na leitura apenas tinha vontade que ela se vingasse e que tudo terminasse bem para ela. Mas se há algo que a autora tem de bom é que deixa o final em aberto, não termina com " e viveram felizes para sempre" ou com "e tudo acabou mal", não, o final é sempre o inicio de uma nova caminhada para a personagem principal.
Sem sombra de dúvida que é uma saga que recomendo a toda a gente.
Título: "Rage"
Autor(a): Jackie Morse Kessler
Editora: Harcourt Graphia
Ano: 2011
Edição: 1º
Nº de Paginas: 213
ISBN:978-054-74-4528-1
Sinopse:Missy didn’t mean to cut so deep. But after the party where she was humiliated in front of practically everyone in school, who could blame her for wanting some comfort? Sure, most people don’t find comfort in the touch of a razor blade, but Missy always was . . . different. That’s why she was chosen to become one of the Four Horsemen of the Apocalypse: War.
Now Missy wields a new kind of blade—a big, brutal sword that can cut down anyone and anything in her path. But it’s with this weapon in her hand that Missy learns something that could help her triumph over her own pain: control. A unique approach to the topic of self-mutilation, Rage is the story of a young woman who discovers her own power and refuses to be defeated by the world.
sábado, 17 de outubro de 2015
Livro #4 - Cinder, de Marissa Meyer
[Contêm Spoilers]
Vou começar esta review com a excelente noticia que estava minimamente a par do que se tratava o livro. Algo bastante raro na minha pessoa.
Posto isso, eu não gosto lá muito da história da Cinderela e quando soube que este primeiro livro se baseava no conto de fadas dela "torci o nariz". Mas, curiosamente, gostei bastante.
Custou-me um bocado no início e sinceramente não sei porquê, mas primeiro que arrancasse com a leitura a sério foi complicado.
Basicamente peguem em contos de fadas, transportem-nos para um mundo distópico e coloquem bastante mecânica à mistura com uma pitada de viagens até à lua e temos o mundo de Lunar Chronicles e ... é genial. Como raio é que ninguém se lembrou disso antes? Quer dizer, a Cinderela é um cyborg? Que nasceu na Lua?
Estava a espera do típico casal pãozinho sem sal e do final "... e viveram felizes para sempre", mas fui surpreendida pelo contrário.
É bastante comum ver-se na literatura de hoje em dia uma heroína bastante "morta", sem grande personalidade e sempre à espera que alguém a salve. Mas Cinder não é nada disso, ela salva-se a si mesma e quem tem ideia contrária que se lixe.
E, mais uma vez, para falar a verdade, eu não consigo fazer uma review coerente deste livro, já abri o rascunho deste post milhentas vezes e não me ocorre mais nada a não ser que o livro está excelente e ultrapassou em muito a expectativa que tinha para ele.
Uma escrita simples mas que não deixa de ser trabalhada, personagens bem construídas e cativantes. Se não fosse aquele inicio de leitura manhoso acho que teria dado cinco estrelas.
Título: "Cinder"
Autor(a): Marissa Meyer
Editora: Puffin
Ano: 2012
Edição: 1º
Nº de Paginas: 387
ISBN:978-014-13-4013-5
Sinopse: Com dezasseis anos, Cinder é considerada pela sociedade como um erro tecnológico. Para a madrasta, é um fardo. No entanto, ser cyborg também tem algumas vantagens: as suas ligações cerebrais conferem-lhe uma prodigiosa capacidade para reparar aparelhos (autómatos, planadores, as suas partes defeituosas) e fazem dela a melhor especialista em mecânica de Nova Pequim. É esta reputação que leva o príncipe Kai a abordá-la na oficina onde trabalha, para que lhe repare um andróide antes do baile anual.
Em tom de gracejo, o príncipe diz tratar-se de «um caso de segurança nacional», mas Cinder desconfia que o assunto é mais sério do que dá a entender.
Ansiosa por impressionar o príncipe, as intenções de Cinder são transtornadas quando a irmã mais nova, e sua única amiga humana, é contagiada pela peste fatal que há uma década devasta a Terra. A madrasta de Cinder atribui-lhe a culpa da doença da filha e oferece o corpo da enteada como cobaia para as investigações clínicas relacionadas com a praga, uma «honra» à qual ninguém até então sobreviveu. Mas os cientistas não tardam a descobrir que a nova cobaia apresenta características que a tornam única. Uma particularidade pela qual há quem esteja disposto a matar.
Vou começar esta review com a excelente noticia que estava minimamente a par do que se tratava o livro. Algo bastante raro na minha pessoa.
Posto isso, eu não gosto lá muito da história da Cinderela e quando soube que este primeiro livro se baseava no conto de fadas dela "torci o nariz". Mas, curiosamente, gostei bastante.
Custou-me um bocado no início e sinceramente não sei porquê, mas primeiro que arrancasse com a leitura a sério foi complicado.
Basicamente peguem em contos de fadas, transportem-nos para um mundo distópico e coloquem bastante mecânica à mistura com uma pitada de viagens até à lua e temos o mundo de Lunar Chronicles e ... é genial. Como raio é que ninguém se lembrou disso antes? Quer dizer, a Cinderela é um cyborg? Que nasceu na Lua?
Estava a espera do típico casal pãozinho sem sal e do final "... e viveram felizes para sempre", mas fui surpreendida pelo contrário.
É bastante comum ver-se na literatura de hoje em dia uma heroína bastante "morta", sem grande personalidade e sempre à espera que alguém a salve. Mas Cinder não é nada disso, ela salva-se a si mesma e quem tem ideia contrária que se lixe.
E, mais uma vez, para falar a verdade, eu não consigo fazer uma review coerente deste livro, já abri o rascunho deste post milhentas vezes e não me ocorre mais nada a não ser que o livro está excelente e ultrapassou em muito a expectativa que tinha para ele.
Uma escrita simples mas que não deixa de ser trabalhada, personagens bem construídas e cativantes. Se não fosse aquele inicio de leitura manhoso acho que teria dado cinco estrelas.
Título: "Cinder"
Autor(a): Marissa Meyer
Editora: Puffin
Ano: 2012
Edição: 1º
Nº de Paginas: 387
ISBN:978-014-13-4013-5
Sinopse: Com dezasseis anos, Cinder é considerada pela sociedade como um erro tecnológico. Para a madrasta, é um fardo. No entanto, ser cyborg também tem algumas vantagens: as suas ligações cerebrais conferem-lhe uma prodigiosa capacidade para reparar aparelhos (autómatos, planadores, as suas partes defeituosas) e fazem dela a melhor especialista em mecânica de Nova Pequim. É esta reputação que leva o príncipe Kai a abordá-la na oficina onde trabalha, para que lhe repare um andróide antes do baile anual.
Em tom de gracejo, o príncipe diz tratar-se de «um caso de segurança nacional», mas Cinder desconfia que o assunto é mais sério do que dá a entender.
Ansiosa por impressionar o príncipe, as intenções de Cinder são transtornadas quando a irmã mais nova, e sua única amiga humana, é contagiada pela peste fatal que há uma década devasta a Terra. A madrasta de Cinder atribui-lhe a culpa da doença da filha e oferece o corpo da enteada como cobaia para as investigações clínicas relacionadas com a praga, uma «honra» à qual ninguém até então sobreviveu. Mas os cientistas não tardam a descobrir que a nova cobaia apresenta características que a tornam única. Uma particularidade pela qual há quem esteja disposto a matar.
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
Book Haul TBR #1 - Outubro
Está na moda fazer Book Haul e como eu gosto de estar na moda (quando calha), decidi tentar fazer um todos os meses dos livros que planeio ler no decorrer de esse mês.
Ora, eu não sou a pessoa mais confiável no que diz respeito a lista de leituras, mas não perco nada em experimentar.
- Alice in Zombieland - Gena Showalter
- Rogue Rider - Larissa Ione
- Cinder - Marissa Meyer
- A Little Princess - Frances Hodgson Burnett
- Rage - Jackie Morse Kessler
E vamos lá ver como isto corre.
Ora, eu não sou a pessoa mais confiável no que diz respeito a lista de leituras, mas não perco nada em experimentar.
- Alice in Zombieland - Gena Showalter
- Rogue Rider - Larissa Ione
- Cinder - Marissa Meyer
- A Little Princess - Frances Hodgson Burnett
- Rage - Jackie Morse Kessler
E vamos lá ver como isto corre.
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